É verdade que o BPC aumentou para R$ 1.662 nesta quarta-feira (14)?

Benefício disponibilizado pelo governo federal para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência, independentemente da idade, que comprovem a ausência de recursos próprios ou familiares para sustento.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) recebeu um importante reajuste, passando para R$ 1.662 a partir desta quarta-feira (14).  Essa atualização, além de um aumento no valor base, inclui a implementação do “Vale Sacolão”, um adicional de R$ 250 destinado à compra de alimentos e produtos essenciais.

A medida, anunciada pelo Governo Federal, visa trazer um alívio financeiro para milhares de brasileiros, principalmente aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social. 

O BPC, concedido a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade, oferece um suporte fundamental para aqueles que não possuem renda própria ou familiar.

O aumento do BPC para R$ 1.662 representa um alívio financeiro significativo para muitas famílias, ampliando o suporte social em tempos desafiadores.(Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

Um novo passo na garantia da segurança alimentar

O “Vale Sacolão” surge como uma resposta às dificuldades enfrentadas pelas famílias mais vulneráveis, agravadas pela inflação e pelo aumento do custo de vida. 

O adicional de R$ 250, incorporado ao valor do BPC, tem como objetivo garantir que essas famílias tenham acesso a produtos básicos de forma mais acessível, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e, consequentemente, da qualidade de vida.

Critérios para acesso ao benefício

Para ter acesso ao BPC, é necessário estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e atender aos critérios de renda familiar. 

A renda per capita da família não pode exceder 1/4 do salário mínimo vigente por pessoa, o que corresponde a R$ 353 atualmente.

Como solicitar o BPC

A solicitação do BPC pode ser realizada de forma digital, através do aplicativo ou site “Meu INSS”. O processo é simples e intuitivo:

  1. Acesse o “Meu INSS”: utilize o site ou o aplicativo para iniciar a solicitação.
  2. Inicie um novo pedido: no menu principal, selecione a opção “Novo Pedido”.
  3. Escolha o benefício: procure por “Benefício assistencial” e siga as instruções para completar a solicitação.
  4. Envio de documentação: durante o processo, será necessário enviar documentos que comprovem a condição do solicitante e a renda familiar.
  5. Acompanhamento do pedido: o andamento da solicitação pode ser acompanhado pelo “Meu INSS” ou pela Central 135.

Garantindo o recebimento do BPC com o “Vale Sacolão”

Para garantir o recebimento do BPC com o novo valor, o solicitante deve cumprir as exigências habituais do benefício e estar registrado no CadÚnico. 

Além disso, a renda familiar deve estar dentro do limite estabelecido. Famílias com renda per capita superior ao teto podem ter dificuldades na aprovação, a menos que comprovem despesas significativas, como gastos médicos.

Gerenciando o BPC pelo “Meu INSS”

O aplicativo “Meu INSS” oferece ferramentas para o gerenciamento prático do BPC. Através dele, o beneficiário pode:

  • Consultar o extrato de pagamento: verificar os depósitos mensais e garantir que o valor esteja correto.
  • Agendar avaliações médicas: se necessário, o beneficiário pode agendar exames médicos diretamente pelo aplicativo.
  • Atualizar documentos: manter os dados atualizados é fundamental para evitar problemas futuros.

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Atendimento presencial e suporte telefônico

Para aqueles que não possuem acesso à internet ou preferem o atendimento presencial, as agências do INSS estão disponíveis em todo o país. A Central 135 também oferece suporte gratuito para consultas e orientações sobre o BPC. Para utilizar o serviço telefônico, basta ter o CPF em mãos.

O aumento do BPC para R$ 1.662, com a inclusão do “Vale Sacolão”, representa um avanço importante na garantia da segurança alimentar e da dignidade para milhares de brasileiros. 

Essa medida demonstra o compromisso do Governo Federal com a proteção dos mais vulneráveis, contribuindo para a redução da desigualdade social e o desenvolvimento social do país.

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