WhatsApp DEIXARÁ de ser 100% grátis? Recursos que custam dinheiro impressionam

Novos recursos do WhatsApp para empresas incluem integração com Pix e selo de verificação. Diretor da Meta detalha funcionalidades em entrevista exclusiva.

O WhatsApp é um dos aplicativos mais populares no Brasil, essencial para comunicação pessoal e empresarial. Recentemente, surgiram rumores sobre a possibilidade do WhatsApp se tornar um serviço pago para os usuários finais.

No entanto, Guilherme Horn, diretor do WhatsApp para mercados estratégicos na Meta, esclareceu essa questão em uma entrevista exclusiva ao Tecnoblog durante um evento que anunciou novos recursos para empresas.

No evento, foram apresentadas diversas novidades para o WhatsApp voltadas para o mercado empresarial, incluindo transações com Pix e o selo de verificado. Alguns desses recursos têm custo, mas, segundo Horn, o aplicativo continuará sendo gratuito para os usuários finais. Veja mais!

WhatsApp.
WhatsApp manterá gratuidade para usuários finais, afirma executivo da Meta. Novos recursos empresariais incluem transações com Pix e selo de verificação pago. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br).

WhatsApp será pago? Quanto custará?

O WhatsApp está se consolidando como uma ferramenta essencial para negócios no Brasil. Horn destacou a importância das novas funcionalidades para lojistas e comerciantes, que podem aproveitar o ecossistema completo que o aplicativo oferece.

Uma das principais novidades é o serviço Meta Verified, que começa com um custo de R$ 55 por mês. Segundo Horn, essa faixa de preço é a mais adequada para a maioria dos negócios, mas existem planos mais caros com recursos adicionais.

A verificação pelo Meta Verified está disponível para qualquer empresa com CNPJ, incluindo influenciadores, profissionais liberais e autônomos que operam como MEI. Esse serviço visa aumentar a confiança dos consumidores ao interagir com negócios verificados na plataforma.

Ademais, é importante esclarecer que, apesar das novas funcionalidades pagas para empresas, os usuários comuns não precisarão desembolsar dinheiro para utilizar o mensageiro.

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Integração com Pix

Uma das novidades mais comentadas foi a integração do WhatsApp com o Pix. Horn explicou que essa funcionalidade não transforma o aplicativo em um banco, mas sim utiliza a API do Banco Central para exibir o código Pix dinâmico, facilitando as transações comerciais dentro do mensageiro.

A ideia é reduzir a fricção no processo de compra, permitindo que o cliente copie o código Pix e finalize a transação em seu banco ou instituição de pagamento. Horn mencionou que a implementação dessa funcionalidade foi motivada pela necessidade de reduzir a perda de clientes no momento do pagamento.

Muitos consumidores abandonavam a compra devido à necessidade de mudar de aplicativo para finalizar o pagamento. Com a integração do Pix, esse problema é mitigado, tornando o processo mais fluido e conveniente.

WhatsApp Pagamentos

Apesar das vantagens, o WhatsApp Pagamentos não deslanchou como esperado inicialmente. Horn destacou que muitos usuários finais e empresas que utilizam o recurso estão satisfeitos, embora a empresa não divulgue números específicos sobre a adoção.

A ferramenta resolve problemas de fricção e ajuda a criar novos hábitos de pagamento entre os consumidores brasileiros. O Brasil possui um sistema financeiro sofisticado e diversificado, o que pode ter gerado expectativas irrealistas sobre o papel do WhatsApp Pagamentos.

A Meta não pretende que o WhatsApp se torne o principal meio de pagamento no país, mas sim uma opção conveniente que complementa as já existentes. Em resumo, apesar das novas funcionalidades pagas para empresas, o mensageiro permanecerá gratuito para os usuários finais.

Enfim, a Meta continua a inovar e expandir os recursos do aplicativo, visando facilitar a vida de lojistas e comerciantes, ao mesmo tempo que mantém a gratuidade para o uso pessoal.

A integração com o Pix e o serviço Meta Verified são exemplos de como a empresa está adaptando suas ofertas para atender às necessidades do mercado brasileiro.

Notícia da Manhã.

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