Novas notícias sobre Alzheimer: estudo faz relação com viagra

Um estudo significativo revelou que medicamentos usados para tratar disfunção erétil, como o Viagra, podem ter um efeito protetor contra a doença de Alzheimer, sugerindo uma redução de quase 20% no risco de desenvolver essa forma de demência.

Publicada na revista “Neurology” em 7 de fevereiro, a pesquisa acompanhou mais de 250.000 homens ao longo de cinco anos, proporcionando insights valiosos sobre os benefícios potenciais desses medicamentos além de sua aplicação original.

Novas notícias sobre Alzheimer: estudo faz relação com viagra | Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Estudo pode ser esperança para o futuro

O estudo envolveu a análise de dados de 269.725 homens, com uma média de idade de 59 anos, todos recentemente diagnosticados com disfunção erétil. Destes, 55% estavam em tratamento com medicamentos específicos para a condição, enquanto 45% não utilizavam tais medicamentos.

Durante o período de acompanhamento, 1.119 participantes desenvolveram Alzheimer, com uma incidência significativamente menor entre aqueles que utilizavam medicamentos para disfunção erétil.

Os resultados indicaram que homens tratados com medicamentos para disfunção erétil apresentavam 18% menos chances de desenvolver Alzheimer em comparação com aqueles que não faziam uso desses fármacos.

Esta associação sugere que o mecanismo de ação desses medicamentos, voltado para a dilatação dos vasos sanguíneos e melhoria do fluxo sanguíneo, pode também contribuir para a prevenção ou retardamento do aparecimento do Alzheimer.

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Fique atento a este detalhe

Embora os resultados sejam encorajadores, os pesquisadores enfatizam a necessidade de estudos adicionais para confirmar essas descobertas e explorar os mecanismos subjacentes, bem como a dosagem ideal dos medicamentos. Há também um chamado para estudos randomizados e controlados envolvendo ambos os sexos, a fim de verificar se os benefícios observados se estendem a mulheres.

Importante ressaltar, a pesquisa atualmente não estabelece uma relação causal direta entre o uso de medicamentos para disfunção erétil e a redução do risco de Alzheimer, mas sim uma correlação entre os dois fatores. Este aspecto destaca a complexidade da relação entre disfunção erétil, tratamentos medicamentosos e saúde cerebral, sublinhando a importância de abordagens multidisciplinares na pesquisa de demências.

Este estudo abre novas avenidas para a compreensão de como medicamentos inicialmente projetados para tratar disfunção erétil podem oferecer benefícios inesperados na prevenção de doenças neurodegenerativas.

Os achados incentivam a continuação da pesquisa na área, prometendo potencialmente novas estratégias para combater o Alzheimer e outras formas de demência.

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Estes alimentos evitam o surgimento do Alzheimer

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do cérebro e na prevenção de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. Embora não exista uma cura definitiva para o Alzheimer, certos alimentos e padrões dietéticos podem reduzir o risco de desenvolver a doença ou retardar sua progressão. Aqui estão alguns dos alimentos e nutrientes recomendados para ajudar a evitar o Alzheimer:

  • Frutas vermelhas: Morangos, mirtilos, framboesas e amoras são ricos em antioxidantes, que combatem os danos dos radicais livres e podem reduzir a inflamação no cérebro.
  • Vegetais de folhas verdes: Espinafre, couve e outras folhas verdes são carregados com vitaminas A e C, que têm propriedades antioxidantes.
  • Fontes de ômega-3: Salmão, truta, sardinha e arenque são ricos em ácidos graxos ômega-3, especialmente EPA e DHA, que são benéficos para a saúde do cérebro.
  • Fontes de ácidos graxos e antioxidantes: Nozes, amêndoas, sementes de chia e sementes de linhaça são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3 vegetais e antioxidantes.
  • Ricos em fibras: Alimentos como quinoa, aveia, cevada e pão integral fornecem fibras e vitaminas B, importantes para a saúde cerebral.
  • Rico em polifenóis: O azeite de oliva extra virgem é uma gordura saudável rica em polifenóis, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a proteger as células cerebrais.

Adotar padrões dietéticos como a dieta mediterrânea, a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e a dieta MIND (Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay) pode ser particularmente eficaz na redução do risco de Alzheimer.

Essas dietas enfatizam o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, nozes e gorduras saudáveis, ao mesmo tempo em que limitam a ingestão de carnes vermelhas, alimentos processados e açúcares adicionados.

É importante notar que uma abordagem holística, que inclui não apenas a dieta, mas também atividade física regular, manutenção de um peso saudável, controle do estresse e engajamento social, pode maximizar a saúde do cérebro e minimizar o risco de Alzheimer.

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