Taxação dos trabalhadores e aumento de isenção TOTAL! Brasileiros comemoram decisão de Lula

Em uma movimentação significativa do governo federal, foi anunciado ontem o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para o equivalente a dois salários mínimos. Este ajuste representa o segundo aumento durante o atual mandato, marcando um esforço contínuo para aliviar a carga tributária sobre a população brasileira.

Taxação dos trabalhadores e aumento de isenção TOTAL! Brasileiros comemoram decisão de Lula | Foto: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Entenda o que muda na faixa de isenção

Desde 2015, o limite de isenção estava fixado em R$ 1.903,98, sem receber atualizações. A primeira elevação ocorreu em maio de 2023, ajustando o valor para R$ 2.640,00, e agora, com a nova mudança, o limite chega a R$ 2.824,00. Essa medida visa corrigir a defasagem acumulada ao longo dos anos devido à falta de atualização da tabela do IRPF.

O Ministério da Fazenda destacou que a inércia em atualizar a tabela do IRPF resultou em um aumento progressivo da carga tributária imposta aos brasileiros, diminuindo a renda disponível para as famílias. Com o novo ajuste, espera-se beneficiar aqueles com rendimentos mensais de até R$ 2.824,00, isentando-os do pagamento do imposto.

A estrutura da Medida Provisória nº 1.206/24, encaminhada ao Congresso Nacional, detalha as especificidades dessa alteração. Apesar de já estar em vigor, conforme publicação no Diário Oficial, a medida requer confirmação legislativa dentro de 120 dias para sua ratificação.

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Como funciona o IR?

O Imposto de Renda é um tributo fundamental dentro do sistema fiscal brasileiro, aplicado sobre os rendimentos das pessoas físicas e jurídicas. Para as pessoas físicas, incide sobre salários, aluguéis, investimentos, e outras fontes de renda. Para as empresas, o foco é nos lucros auferidos.

Regido pela Receita Federal, o IR adota um modelo progressivo de cobrança, onde as alíquotas aumentam conforme a renda do contribuinte. Esse sistema busca promover uma distribuição mais equitativa da carga tributária, considerando a capacidade financeira de cada indivíduo ou entidade.

O Imposto de Renda desempenha um papel crucial na arrecadação governamental, financiando serviços públicos essenciais em saúde, educação, segurança, e infraestrutura. A recente atualização na faixa de isenção do IRPF é um passo importante na direção de um sistema tributário mais justo e equitativo, refletindo o compromisso do governo em reduzir o peso dos impostos sobre os cidadãos com menores rendimentos.

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Quais os riscos de não declarar o IR?

Não declarar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) dentro do prazo estipulado pela Receita Federal acarreta uma série de riscos e consequências negativas para o contribuinte. Esses riscos incluem:

  1. Multa por Atraso: Caso a declaração não seja entregue dentro do prazo, o contribuinte está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do imposto devido.
  2. Restrições no CPF: A não declaração pode resultar em restrições no Cadastro de Pessoa Física (CPF), o que pode dificultar a realização de diversas atividades, como abrir conta em bancos, obter financiamentos, emitir passaporte, entre outras.
  3. Problemas com Financiamentos e Empréstimos: Instituições financeiras costumam verificar a situação fiscal dos clientes antes de conceder empréstimos, financiamentos ou liberar linhas de crédito. Um CPF com pendências pode ser um impeditivo para essas operações.
  4. Impedimento de Emitir Certidão Negativa de Débitos: A falta de declaração impede a emissão de Certidão Negativa de Débitos, documento necessário para realizar determinadas transações, como a venda de imóveis.

Para evitar essas complicações, é importante estar atento aos prazos de declaração do IRPF divulgados anualmente pela Receita Federal e cumprir com essa obrigação fiscal dentro do período estabelecido.

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