Coreia do Norte se prepara para uma GRANDE guerra? Mundo em alerta

Esta semana, a península coreana testemunhou uma escalada significativa de tensões. A Coreia do Norte realizou testes de drones nucleares submarinos e o líder Kim Jong-un declarou a Coreia do Sul como seu ‘principal inimigo’. Ele dissolveu as agências de cooperação e reunificação da península, elevando as preocupações de um possível conflito.

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Coreia do Norte se prepara para uma GRANDE guerra Mundo em alerta | Imagem de Pete Linforth por Pixabay

Possível conflito é avaliado pela ONU

Kim Jong-un foi enfático ao classificar a Coreia do Sul como inimiga, e seus recentes testes de drones nucleares subaquáticos – especificamente o sistema Haeil 5-23 na costa leste do país – sinalizam uma postura mais agressiva.

A Coreia do Norte justificou os testes como resposta aos exercícios militares dos EUA e aliados, demonstrando uma postura defensiva e provocativa.

O fechamento das agências intercoreanas elevou as tensões, com Kim alertando para consequências graves caso seu território seja violado. Hong Min, analista do Instituto Coreano para a Reunificação Nacional, expressou preocupação com a eliminação de canais de comunicação, aumentando o risco de conflitos.

A Coreia do Norte também fortaleceu laços com Moscou, trocando mísseis por apoio ao seu programa de satélites. Esta aproximação e a postura agressiva do Norte aumentam o risco de um conflito militar mais amplo. A Coreia do Sul, por sua vez, ameaça uma resposta mais forte a qualquer provocação, adicionando combustível ao fogo.

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Afinal, há realmente o risco?

Analistas, como Choi Gi-il, professor de Estudos Militares na Universidade Sangji, destacam que estamos em um momento crítico, com alto risco de conflito armado. Ele questiona a resposta sul-coreana a futuras provocações, lembrando o incidente de Yeonpyeong em 2010.

As perspectivas de reconciliação parecem sombrias. Soo Kim, ex-analista da CIA, observa que Kim Jong-un não apenas fechou, mas ‘trancou’ a porta para a reaproximação. O foco contínuo do Norte em desenvolver armas nucleares e mísseis reforça esta postura.

Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, vê a retórica de Kim como uma estratégia de sobrevivência do regime. A comparação com os sucessos econômicos do Sul e as próximas eleições sul-coreanas podem estar influenciando as ações de Kim.

Este desenvolvimento na península coreana não apenas aumenta as tensões regionais, mas também apresenta desafios significativos para a diplomacia global e a estabilidade na Ásia

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