Verdade ou mentira: Facebook e Instagram deixarão de ser gratuitos

Recentemente, uma notícia do grupo Meta que controla o Facebook, WhatsApp e Instagram, gerou dúvidas entre os usuários, pois anunciaram a introdução de um sistema de assinatura paga para os usuários que vivem na Europa, iniciando em novembro. Mas o que acontecerá com as redes sociais no Brasil? Continue a leitura a seguir e entenda mais detalhes.

Recentemente, uma notícia do grupo Meta que controla o Facebook, WhatsApp e Instagram, gerou dúvidas entre os usuários, pois anunciaram a introdução de um sistema de assinatura paga para os usuários que vivem na Europa, iniciando em novembro. Mas o que acontecerá com as redes sociais no Brasil? Continue a leitura a seguir e entenda mais detalhes.
Após Meta anunciar plano de assinatura para Facebook em países europeus, brasileiros ficam apreensivos com possível cobrança no país. — Foto: Reprodução

Será o fim?

Duas das redes sociais mais populares do mundo, o Instagram e o Facebook, contam com cerca de 2,9 bilhões de contas cada uma e são gerenciadas pelo grupo Meta, responsável por outras plataformas amplamente utilizadas, como o WhatsApp e o Threads.

Recentemente, uma notícia do grupo Meta gerou dúvidas entre os usuários, pois anunciaram a introdução de um sistema de assinatura paga para os usuários que vivem na Europa, iniciando em novembro.

Continua a leitura, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre a polêmica decisão.

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Instagram e Facebook anunciam assinatura paga para usuários na Europa

A assinatura do Instagram e do Facebook estará disponível apenas para os usuários dos países que compõem a União Europeia, incluindo Alemanha, França, Espanha, Itália, bem como no Espaço Econômico Europeu (EEE), abrangendo também países como Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

Os valores das assinaturas foram definidos em 9,99 euros (aproximadamente R$ 53) para uso na web e 12,99 euros (cerca de R$ 68) para dispositivos móveis. Com essa mudança, o acesso às redes sociais do grupo Meta permanecerá gratuito para todos os usuários ao redor do mundo, sem custos associados.

No entanto, essa novidade é direcionada especificamente para aqueles que desejam utilizar essas redes sociais sem anúncios e com maior privacidade, em resposta às regulamentações da União Europeia (UE), que impactam diretamente as receitas provenientes da publicidade nessas plataformas.

Essas alterações visam atender às novas exigências da UE em relação à proteção de dados e privacidade dos usuários. O modelo de negócios atualmente adotado pelo grupo Meta, que se baseia na personalização de publicidade com base nas informações dos usuários, tem sido alvo de críticas e preocupações.

O que acontecerá com as redes no Brasil?

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece as normas e diretrizes sobre a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais dos cidadãos por organizações e empresas de diversas naturezas.

Portanto, as empresas têm critérios específicos para coletar dados pessoais, garantindo a privacidade e a segurança dos usuários.

Com essa nova opção de assinatura, o grupo Meta se ajusta às demandas europeias por maior privacidade e ao mesmo tempo busca manter sua lucratividade.

Os usuários da Europa agora têm a escolha de continuar a utilizar o Instagram e o Facebook com uma experiência livre de anúncios, caso optem por aderir à assinatura paga, enquanto o restante do mundo continuará a acessar essas redes sociais gratuitamente.

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