Agora são 6! Novo sabor é descoberto pela ciência

Durante a infância, mais precisamente durante as aulas de ciência no ensino fundamental, o professor sempre falava sobre os sabores que há, como doce e salgado, entretanto, estas informações estão um tanto quanto desatualizadas e existem mais sabores do que os ensinados anteriormente, além disso, a teoria que a língua possui uma parte sensível a cada sabor também não existe mais. Portanto, confira quais são estes novos “sabores” que foram descobertos. 

Conheça o novo sabor que a língua humana pode identificar | Imagem de StockSnap por Pixabay

Há alguns sabores clássicos

Todos crescem e conseguem identificar por conta própria, pelo menos quatro sabores básicos que há e que a língua consegue identificar, a saber: o amargo, azedo, salgado e doce. Contudo, há um tempo, foi comprovado que há mais dois novos sabores.

Tudo iniciou em 1900, quando o quinto sabor foi adicionado, o umami, mas apenas 80 anos depois de fato ele foi comprovado e adicionado na literatura. Feito isso, os tempos passaram e agora, há até mesmo um sexto sabor. 

Sobre o novo sabor, foi publicado um artigo em uma revista científica, a Nature Communications, onde foi descoberto o sabor que é típico do cloreto de amônio. Vale salientar que ele é reconhecido pelo mesmo receptor que identifica o sabor amargo.

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Qual o seu gosto?

Nem todos os habitantes irão conseguir identificar o gosto em questão, uma vez que o cloreto de amônio é bem específico e é bastante usado em certos doces que são feitos somente na Europa. Basicamente, quem mora em países escandinavos, é capaz de lembrar do gosto e até mesmo gostar dele. 

O principal doce que leva a substância, é o alcaçuz salgado, embora tenha este nome, ele é salgado e é bastante comum de ser encontrado no norte da Europa.

Em seus ingredientes, há o sal salmiak, que também é conhecido por cloreto de amônio. Acredita-se que a língua humana seja sensível ao gosto, pois a substância é tóxica.

Como descobriram o novo sabor?

Tudo começou com estudos que foram realizados em colaboração com pesquisadores de uma universidade do Colorado. De início, acreditavam que era a mesma proteína que detectava o amargo era responsável pela detecção dele. 

Com isso, perceberam que a proteína em questão também era ativada ao entrar em contato com o cloreto de amônio. Posteriormente, houve testes em camundongos, neles, ocorreram certos conflitos.

Mas no final dos estudos, a conclusão que chegaram foi que a língua consegue identificar ele, por conta que ele pode ser potencialmente tóxico, então, seria uma adaptação para proteger os humanos. 

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