Ninguém sabe, mas estes 5 alimentos são ultraprocessados também

Os alimentos ultraprocessados podem estar tão integrados à nossa rotina diária que, por vezes, passam despercebidos. Vamos analisar os riscos que representam para a saúde.

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por extensos processos durante a fabricação e são ricos em aditivos, usados para alterar sabor, textura, cor e prazo de validade desses produtos.

Além de contribuir para o aumento de peso e o crescimento das taxas de obesidade, muitos dos alimentos que consumimos diariamente, à primeira vista, podem parecer saudáveis, mas, na realidade, são produtos ultraprocessados. A seguir, continue lendo e conheça 5 alimentos que são ultraprocessados e muita pessoas não sabem.

Estes alimentos são ultraprocessados e, talvez, você não saiba.
Estes alimentos são ultraprocessados e, talvez, você não saiba. / Créditos: Envato

Ultraprocessados: 5 alimentos que se passam por saudáveis

Em todo mundo, existem inúmeros estudos abordando o impacto negativo da alimentação inadequada na saúde de adultos e crianças. Pesquisas recentes demonstram que o aumento da presença de alimentos ultraprocessados na dieta está associado ao crescimento de problemas graves de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e, até mesmo, alguns tipos de câncer.

Um dos principais desafios para eliminar estes alimentos da dieta é que alguns se tornaram tão comuns no dia a dia, que muitas pessoas os consomem sem sequer perceber que são nocivos para a saúde. Muitos alimentos que parecem saudáveis, à primeira vista, podem ser classificados, tecnicamente, como ultraprocessados.

5 ultraprocessados que fazem parte do dia a dia

Aqui estão alguns exemplos de alimentos que são considerados ultraprocessados, mas talvez você nem tenha notado:

  1. Barras de cereais;
  2. Pão de forma;
  3. Iogurtes aromatizados;
  4. Saladas pré-preparadas;
  5. Suco de frutas em embalagens.

Como reconhecer alimentos ultraprocessados?

Existem palavras-chave que sinalizam o uso de conservantes, como carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho rico em frutose, concentrados de suco de frutas, óleos modificados e fontes proteicas, como glúten, caseína e proteína do soro de leite, além de emulsificantes, espessantes e antiespumantes.

Quando fizer compras, o ideal é prestar atenção aos rótulos dos produtos. Se encontrar pelo menos um ingrediente que não usaria em sua própria cozinha, é provável que o alimento seja ultraprocessado.

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Como reduzir o consumo desses alimentos?

A recomendação dos especialistas é sempre escolher versões menos processadas destes alimentos. Por exemplo:

  • Opte por cereais com menos de cinco ingredientes e que não contenham açúcar como um dos dois principais componentes;
  • Prefira iogurtes naturais e evite aqueles que passaram por processos adicionais e contêm conservantes, adoçantes, estabilizantes ou corantes;
  • A escolha do pão também faz diferença. Pães feitos apenas com trigo, água, sal e fermento são considerados apenas processados, enquanto os que contêm emulsificantes ou corantes são classificados como ultraprocessados;
  • Quanto às saladas prontas, muitas delas contêm frango cozido e molhos com alto teor de açúcar, aditivos e aromatizantes. A sugestão é preparar uma salada caseira simples;
  • Ao selecionar alimentos no supermercado, leia os rótulos e evite produtos com ingredientes que são considerados indicadores de alerta, como sal, açúcar e gordura.

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