BAIXOU! Esta é a carne de 1ª que ficou mais barata no Brasil

O cardápio do brasileiro deve melhorar nas próximas semanas. Isso porque, durante o mês de agosto, houve uma marcante redução nos preços da carne bovina, tornando todos os tipos de cortes mais baratos para o consumidor. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda, em detalhes, o que motivou a queda de preços da carne vermelha e qual tipo de corte estará mais em conta nos supermercados.

O cardápio do brasileiro deve melhorar nas próximas semanas. Isso porque, durante o mês de agosto, houve uma marcante redução nos preços da carne bovina, tornando todos os tipos de cortes mais baratos para o consumidor. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda, em detalhes, o que motivou a queda de preços da carne vermelha e qual tipo de corte estará mais em conta nos supermercados.
Carne bovina teve queda expressiva, recentemente, e valor mais barato foi percebido principalmente no filet mignon. | Foto: Reprodução / Pexels

Carne de qualidade volta à mesa

Enfim, uma boa notícia que irá se refletir diretamente no prato do brasileiro. O preço da carne bovina apresentou uma expressiva queda no mês de agosto, resultando em preços mais em conta de todos os cortes disponíveis de carne.

Em destaque, o filé-mignon, que está 15% mais barato em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) na última terça-feira, dia 12. Continue a leitura, a seguir, e entenda os reais motivos pela significativa queda de preços na carne bovina.

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Entenda a queda de preços

Além do filé-mignon, outros cortes como peito, alcatra e capa de filé também registraram uma deflação significativa. Essa queda de preços está diretamente relacionada ao valor pelo qual o boi é vendido no campo, uma queda acentuada de cerca de 30% somente este ano, quando comparamos os dados de janeiro a setembro. Esse declínio é impulsionado pelo aumento da oferta de animais nos pastos.

Preço poderia cair ainda mais

Por outro lado, é importante destacar que diversos fatores na cadeia de produção de carne bovina estão atuando para evitar uma queda ainda mais intensa nos preços nos supermercados. Isso inclui a redução no número de abates nos frigoríficos devido à diminuição do consumo.

Além disso, as redes varejistas mantêm margens de lucro elevadas, o que contribui para estabilizar os preços, conforme afirma o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) também ressalta a importância de considerar custos como logística, energia, armazenagem e exposição nas lojas, bem como a demanda internacional pela carne bovina.

Qual o motivo da redução de preços?

A principal razão para a queda de preços é o aumento significativo na oferta de bois no Brasil, resultado do aumento do abate de fêmeas. Esse movimento estava previsto e faz parte do chamado ciclo pecuário. Quando os produtores seguram a venda de animais porque estão conseguindo preços melhores, isso impulsiona a valorização da carne. No entanto, quando a oferta de bezerros aumenta no mercado, os preços tendem a cair, levando ao abate das fêmeas e aumentando a oferta de carne nas prateleiras, como está ocorrendo atualmente.

Fator climático também influencia queda

Outro fator que contribui para a maior oferta de carne e a redução de custos na produção é o clima favorável, com maior volume de chuvas, melhorando a qualidade do pasto e reduzindo os gastos com rações. Isso beneficia tanto o gado que se alimenta de pasto quanto aqueles que consomem ração, uma vez que os preços de grãos como soja e milho diminuíram em 20% e 30% nos últimos 12 meses, respectivamente, de acordo com dados do Cepea.

Redução é mais sentida no campo do que em supermercados

Apesar desses fatores que impactam positivamente os custos de produção no campo, os consumidores não viram uma redução proporcional nos preços de carne devido a outros custos ao longo da cadeia de abastecimento. Isso inclui a escala de abate, que é menor devido à diminuição da demanda por carne, resultando em uma oferta limitada nos supermercados. Além disso, os custos de logística estão elevados devido aos preços dos combustíveis, o que também contribui para manter os preços ao consumidor em níveis relativamente estáveis.

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