Estudo de 3 décadas mostra prática que previne 11 tipos de câncer

O suor que previne. De acordo com estudo recente feito por especialistas suecos, e compartilhado na publicação científica British Journal of Sports Medicine, homens que adotam uma rotina ativa durante um período específico da vida têm uma notável redução na probabilidade de desenvolver até 11 distintas variações de câncer. Saiba mais detalhes sobre a pesquisa, logo abaixo e entenda o que pode ser melhorado em sua rotina em prol de uma saúde mais equilibrada.

O suor que previne. De acordo com estudo recente feito por especialistas suecos, e compartilhado na publicação científica British Journal of Sports Medicine, homens que adotam uma rotina ativa durante um período específico da vida têm uma notável redução na probabilidade de desenvolver até 11 distintas variações de câncer. Saiba mais detalhes sobre a pesquisa, logo abaixo e entenda o que pode ser melhorado em sua rotina em prol de uma saúde mais equilibrada.
Imagem em 3D mostra células cancerígenas no organismo humano. | Foto: kjpargeter / Freepik

Rotina de exercícios contra o câncer

Uma recente pesquisa conduzida pela Universidade de Gotemburgo, localizada na Suécia, ressalta a importância de adotar hábitos de vida saudáveis, incluindo a prática regular de atividades físicas desde a fase inicial da vida adulta.

De acordo com o estudo, que foi divulgado na conceituada revista British Journal of Sports Medicine, os homens que mantêm uma rotina ativa durante essa fase da vida apresentam uma probabilidade significativamente menor de desenvolver até 11 tipos diferentes de câncer.

Os resultados foram obtidos após uma meticulosa análise da saúde de aproximadamente um milhão de homens suecos, cujo acompanhamento se estendeu por um período de três décadas.

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Atividades físicas na juventude previnem diversos tipos de câncer

Dentre os variados tipos de câncer que demonstraram uma redução de risco significativa para aqueles que praticaram atividades físicas regularmente na juventude, estão o câncer de pulmão (- 42%), fígado (- 40%), garganta (- 40%), pele (- 31%), estômago (- 21%), rins (- 20%), região da cabeça e pescoço (- 19%), intestino (- 18%), pâncreas (- 12%), próstata (- 7%) e reto (- 5%).

Sedentários em risco

Em contraste, os cânceres de tireoide, bexiga, cérebro e do sistema sanguíneo, incluindo leucemia e linfomas, não mostraram correlação significativa com o estilo de vida ativo na juventude. Vale mencionar que a incidência dessas enfermidades foi mais alta entre os indivíduos que levavam uma vida sedentária durante essa fase, com um registro de 84 mil casos de câncer nesse grupo específico.

Entenda a pesquisa

Para realizar o estudo, os cientistas analisaram informações provenientes de duas fontes distintas: dados coletados durante o período de alistamento militar e registros de saúde. Esse acompanhamento abrangeu o intervalo de tempo compreendido entre 1968 e 2005.

Uma das abordagens adotadas para avaliar os níveis de atividade física dos participantes durante a juventude consistiu em avaliar o índice de massa corporal (IMC), juntamente com o desempenho cardiorespiratório em testes de resistência realizados em bicicletas ergométricas.

Durante esses testes, os jovens passavam por um período de aquecimento de cinco minutos e, em seguida, aumentavam gradualmente a intensidade do exercício até atingir o ponto de exaustão. Com base na duração do tempo em que conseguiram se manter ativos, os participantes foram classificados em grupos de baixa, média e alta resistência.

Baixa resistência risca como fator de risco

Os resultados obtidos revelaram uma diferença significativa na incidência de tumores entre os grupos, com um maior número de casos identificados entre os indivíduos classificados como tendo baixa resistência física.

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