Facekini: moda chinesa para cobrir o rosto inteiro é “assustadora”, mas viralizou

Moda do Facekini invade a China – A nova tendência que tomou as ruas de Pequim, na China, pode parecer incomum à primeira vista, mas ela é o resultado direto de um fenômeno global: a onda de calor recordista. Nos dias mais quentes, quando o termômetro atinge marcas impressionantes, a moda é proteger-se do sol com “facekinis”. Esta é uma história sobre a adaptação à mudança climática, estética e a indústria da moda, contada por meio dos “facekinis”.

Facekini: moda chinesa para cobrir o rosto inteiro é
Os “facekinis” estão se tornando a nova moda entre os moradores de Pequim para se protegerem do sol intenso. Foto: divulgação

Facekini, a nova moda da China

O termômetro na capital chinesa tem alcançado níveis que superam os 35 °C, com a sensação térmica atingindo até 80 °C em algumas regiões do país. Diante disso, tanto moradores quanto turistas têm buscado meios criativos de se proteger do sol abrasador e evitar o indesejado bronzeado. Diversos produtos foram desenvolvidos para combater a alta incidência solar, com destaque para o aumento na venda de chapéus, ventiladores portáteis e até mesmo chapéus equipados com ventiladores embutidos.

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No entanto, a mais nova tendência que conquistou as ruas de Pequim são as “facekinis”. Estas máscaras faciais, que cobrem o rosto inteiro deixando espaços para os olhos, nariz e boca, tornaram-se incrivelmente populares em meio à onda de calor. Produzidas com tecido leve e resistente à radiação ultravioleta, essas máscaras são utilizadas em conjunto com mangas compridas para proteger os braços, além de chapéus de abas largas e jaquetas leves.

A preferência por uma pele mais clara é bastante comum entre os consumidores do leste asiático, fator que contribuiu para o aumento expressivo na venda desses itens durante a onda de calor que assola a China. Essa moda, entretanto, não se restringe apenas ao território chinês, ganhando popularidade também em países vizinhos, como a Coreia do Sul.

Depoimentos de quem aderiu

Li Xuyan, uma estudante de 17 anos, foi uma das muitas que adotaram o uso dos “facekinis”. Enquanto visitava uma área turística em Pequim com sua mãe, ambas usavam máscaras que cobriam grande parte do rosto. “A principal preocupação que tenho são as possíveis doenças de pele ou o aparecimento de manchas solares”, explicou Li.

Nas Montanhas Flamejantes, em Xinjiang, conhecidas como o lugar mais quente do país, a imagem do dia na quarta-feira, 19 de julho, foi a fila de turistas aguardando para tirar selfies ao lado de um termômetro gigante de 12 metros de altura, que indicava a assustadora sensação térmica de 80°C.

A tendência dos “facekinis” é uma prova de como o comportamento humano se adapta às mudanças climáticas. Com as altas temperaturas, as pessoas buscam maneiras de se proteger, mas também de expressar suas personalidades e seguir as tendências da moda. Isso resulta em fenômenos únicos, como o dos “facekinis”, que estão alterando o visual das ruas de Pequim, ao mesmo tempo que oferecem uma solução prática para o problema da exposição ao sol excessiva.

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