Síndrome de Burnout: sinais de que você está trabalhando além do limite

Você conhece a Síndrome de Burnout? Se ainda não, veja mais sobre a explicação que separamos para vocês.  Conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, e reconhecida como doença ocupacional.

Na prática, estão previstos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas ao emprego.

Uma das principais causas da Síndrome de Burnout é o excesso de trabalho e o estresse. A síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes.

De acordo com uma pesquisa feita pelo INSS, mais 200 mil pessoas estão afastadas do trabalho por adquirirem transtornos mentais, depressão, ansiedade e a Síndrome de Burnout.

Síndrome de Burnout, confira tudo sobre a doença.
Confira tudo sobre a Síndrome de Burnout | Imagem de Jan Vašek por Pixabay

Como funciona a Síndrome de Burnout no trabalho?

As pesquisas feitas recentemente nos mostraram que 95% dos afastados no trabalho afirmaram que a Síndrome de Burnout é a principal razão das pessoas pedirem demissão das empresas.

Os sinais de que algo não vai bem são simples de serem identificados. São eles: estresse contínuo e cansaço excessivo, redução da capacidade profissional, ansiedade, sentimentos negativos, sentimentos de fracasso, insegurança e perda de interesse no trabalho, insônia, sinais de pressão alta, depressão, alterações repentinas de humor, dores de cabeça e muitos outros.

A síndrome de Burnout é totalmente relacionada com a rotina de trabalho, a demanda em excesso, tanto física como mentalmente, a obrigação de dar conta de rotinas e ambientes estressantes, falta de recursos para trabalhar, tempo e energia para dar conta de tudo é a principal causa.

Os direitos assegurados e previdenciários para a Síndrome de Burnout.

Diante das situações já mencionadas e que causam a doença, é indicado o afastamento do trabalhador para poder tratar da saúde. Para isso, é necessário acionar o órgão da Previdência Social a fim de obter os benefícios que o INSS pode oferecer.

Para que a síndrome de Burnout seja considerada suficiente para aprovar ao segurado a aposentadoria por invalidez é preciso que esse trabalhador tenha um laudo médico que comprove sua situação de saúde, e que os danos causados sejam decorrentes da doença e irreversíveis, impossibilitando o retorno ao seu trabalho.

Por ser considerada uma doença ocupacional, a síndrome não é exigida carência para ter direito ao benefício.

Quanto tempo dura a Síndrome de Burnout?

Segundo os profissionais médicos, a doença é caracterizada por sintomas de exaustão psicológica e duram pelo menos 15 dias, podendo se estender a mais de seis meses.

Conclusão

O auxílio-doença é um benefício liberado ao trabalhador com incapacidade total e temporária para as suas atividades de trabalho, porém, não é liberado em razão da Síndrome de Burnout, ou por qualquer outra doença, mas sim por conta da incapacidade temporária para exercer as atividades de trabalho.

Dessa forma, em casos de Síndrome de Burnout, é possível receber o benefício após se afastar de suas atividades para se dedicar ao tratamento.

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