Scooter elétrica terá PLACA a partir de agora? Entenda as novas decisões

Recentemente, tem muitas notícias surgindo sobre novidades de trânsito e a população está ficando com dúvidas em algumas delas. E uma das, é a resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que determina as diferenças entre: 

  • Ciclomotores (scooters) 
  • Bicicletas elétricas 
  • Autopropelidos (skates e patinetes elétricos) 

Essas diferenças entraram em vigor no dia 03 de julho, porém a prefeitura do Rio de Janeiro ainda não decidiu como será essa fiscalização para identificar os abusos que podem ser cometidos nesses tipos de veículos. 

Scooter elétrica terá PLACA a partir de agora Entenda as novas decisões
veja algumas mudanças que está ocorrendo. Imagem: arquivo / FreePik

Carteira de habilitação 

Conforme as medidas do órgão federal, todos os condutores de scooter precisam apresentar e ter a carteira de habilitação na categoria A, ou uma autorização ACC. Lembrando que esse modelo já tomou conta da orla do Rio de Janeiro nos últimos meses. 

As scooters também vão precisar ser emplacadas, só que terá um prazo maior para o proprietário adequar o veículo até dezembro de 2025. Porém, o registro desses ciclomotores já poderá ser realizado a partir do novembro deste ano.  

O que ficou a cargo das prefeituras é decidir se esses veículos poderão ou não trafegar dentro das ciclovias do município. 

Como vai ser a fiscalização? 

Raphael Pazos, que é fundador e membro da Comissão de Ciclismo do Rio, disse “Na prática, em vez de limitar, a resolução facilita a presença de ciclomotores nas ciclovias, as dificuldades vão começar no seguinte ponto: como um fiscal vai identificar visualmente a velocidade de um veículo?”. 

Por isso, Raphael Pazos sugeriu que enquanto a regulamentação não seja divulgada esclarecendo todas as dúvidas, os agentes de trânsito vão abordar os ciclistas que usam os modelos sem pedal, complementou Geralmente, os que não têm pedal são ciclomotores e de maior potência. A prefeitura ainda não vai conseguir coibir todas as irregularidades, mas ao menos restringiria a farra dos ciclomotores, que causam o caos e expõem outros usuários a acidentes”. 

Enquanto a legislação não é divulgada, a Orla do Rio é um ambiente perigosos para os pedestres. Michelle Touceira, que é uma empresária e conduz sua bicicleta elétrica por 4 anos, diz que a presença de ciclomotores na ciclovia vai gerar um incômodo aos ciclistas. 

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Medida não agradou a todos 

Tem uma proprietária (não quis ser identificada) de três ciclomotores que são alugados no calçadão de Copacabana, Rio de Janeiro, e disse que não ficou feliz com essa resolução do Contran pois tem diversas pessoas se sustentando com o aluguel de ciclomotores e muitas usam esse tipo de veículo até mesmo para trabalhar. Ela disse “acho um absurdo essa regulamentação”

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