Por que a OMS emitiu novo alerta para a pandemia?

Todos nós sabemos e vivemos na pele os desafios dos anos de 2020 e 2021. Com a pandemia de covid-19, as rotinas e individualidades de cada cidadão ao redor do planeta foi afetada, em maior ou menor nível.

Em 2022, porém, foi possível visualizar, na maior parte do planeta, uma melhora significativa do cotidiano da população após a vacinação em massa contra pioras no quadro de saúde com a doença.

Mas, afinal, com relação a pandemia, você sabe como anda a situação pelo planeta? E por qual motivo a Organização Mundial de Saúde declarou um novo aviso sobre a doença? Confira esses e outros aspectos ao decorrer da matéria.

Por que a OMS emitiu novo alerta para a pandemia
Além dos milhões de mortos pelo mundo, a pandemia ainda gera importantes e sérios desdobramentos difíceis de serem superados. / Imagem: Divulgação.

Qual a função da OMS, afinal?

A OMS, sigla para Organização Mundial da Saúde, é responsável por promover o bem-estar e saúde global, atuando na emissão de informações, registros e prevenção de doenças. Essa organização é líder em assuntos voltados para a questão da saúde pública pelo planeta.

Além disso, a OMS também é responsável por financiar e apoiar o desenvolvimento de novas pesquisas e técnicas na área médica.

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretou uma elevação com relação ao estado de contaminação pelo globo, declarando oficialmente uma nova pandemia, o que transformou a vida de pessoas por todo o planeta.

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Dados gerais da pandemia

Causada a partir da transmissão do vírus SARS-CoV-2, a pandemia de covid-19 foi um motivo de alerta e preocupação em todo o mundo. Seu primeiro caso foi descoberto em Wuhan, na China, no ano de 2019.

Após isso, uma rápida transmissão resultou em uma quantidade expressiva de doentes e acometidos pelo vírus em todo o globo.

A grande preocupação, desde o começo da pandemia, foi com relação aos grupos que se encaixavam como de risco por apresentar alguma comorbidade ou aspecto que possa piorar o estado de saúde do indivíduo a partir da doença, como foi o caso de idosos ou pessoas com baixa imunidade.

A vacina, que começou a ser disponibilizada em dezembro de 2020 na União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos da América, teve apelo emergencial. Desde então, muitas outras vacinas foram testadas e aprovadas pelo mundo, e, no Brasil, o imunizante começou a receber as primeiras remessas em março de 2021 e segue com planos de proteção,

Atualmente, a OMS contabiliza mais de 106 milhões de casos confirmados, além de acumular um número superior a 6,8 milhões de mortes pela doença. Para se ter ideia, a quantidade de pessoas que perderam a vida por infecção desse vírus é equivalente a duas vezes a população do Uruguai.

Alguns países e regiões foram mais acometidos pela pandemia, seja pela falta de estrutura necessária ou descaso governamental.

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Novo alerta

Após quase 3 anos do anúncio da pandemia de covid-19 por parte da OMS, essa organização declarou, em janeiro deste ano, um novo alerta com relação à doença. Segundo o Comitê, a transmissão e as consequências do vírus ainda devem ser vistas como uma emergência global, apesar da diminuição dos casos em grande parte do planeta.

Alguns são os motivos que levam à permanência da preocupação com relação ao coronavírus, como a diminuição da vigilância com relação aos métodos que impedem a contaminação, falta de vacina em alguns lugares, influências e transtornos do movimento antivacina pelo mundo e a possibilidade de mutação do vírus.

Por esses motivos, o fim e erradicação total da doença ainda parece exigir um longo caminho, que envolve conscientização, ação efetiva dos Estados ao redor do globo e métodos certeiros de prevenção aos casos mais graves causados pelas complicações do coronavírus.

Agora, espera-se a nova reunião do Comitê da Organização Mundial da Saúde sobre a pandemia que deve ocorrer até abril de 2023 acerca de novas informações e atualizações sobre esse vírus que continua preocupando o mundo.