O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, especialmente idosos. Apesar de não haver cura, estudos mostram que fatores de risco específicos podem aumentar as chances de desenvolvê-la.
Diversos aspectos, como idade, genética e estilo de vida, influenciam o surgimento da doença. Alguns deles, como a predisposição genética, não podem ser alterados, mas hábitos saudáveis podem fazer uma diferença significativa na saúde cerebral.
Investir em práticas que protejam o cérebro, como exercícios físicos, boa alimentação e estímulo mental, pode ajudar a retardar ou até mesmo evitar o aparecimento dos sintomas.
Como o Alzheimer afeta o cérebro
O Alzheimer é caracterizado pela degeneração progressiva das células nervosas do cérebro.
Inicialmente, ele afeta áreas relacionadas à memória, como o hipocampo, e depois compromete funções como linguagem, raciocínio e comportamento social. Com o avanço da doença, todas as regiões cerebrais são impactadas.
A principal causa da deterioração é o acúmulo de placas de beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares, que bloqueiam a comunicação entre os neurônios e resultam na morte celular. Esse processo torna a doença fatal em suas fases finais.
Embora o envelhecimento natural também traga mudanças no cérebro, essas são leves e não envolvem a destruição significativa de células. O Alzheimer, por outro lado, provoca danos que comprometem completamente a funcionalidade do órgão.
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Principais fatores de risco para o Alzheimer
Idade e histórico familiar
A idade avançada é o maior fator de risco para o Alzheimer.
Após os 65 anos, as chances de desenvolver a doença dobram a cada década de vida. Além disso, um histórico familiar aumenta significativamente o risco, especialmente em pessoas com mutações no gene ApoE4, que está associado ao transporte de colesterol no cérebro.
Saúde cardiovascular
Condições como hipertensão, diabetes e colesterol elevado são fatores críticos que afetam a saúde cerebral. O fluxo sanguíneo reduzido pode comprometer a entrega de oxigênio e nutrientes aos neurônios, contribuindo para o desenvolvimento da demência.
Hábitos e saúde mental
Sedentarismo, dieta pobre em nutrientes e consumo excessivo de álcool são hábitos que aumentam o risco de Alzheimer. Além disso, a depressão e o isolamento social são relacionados ao declínio cognitivo precoce, especialmente em idosos.
Como reduzir o risco de Alzheimer
Exercícios físicos
Praticar atividades físicas regularmente melhora a saúde cardiovascular, fortalece a memória e estimula a formação de novos neurônios. Pesquisas indicam que pessoas fisicamente ativas podem reduzir o risco de Alzheimer em até 50%.
Alimentação equilibrada
A dieta mediterrânea, rica em peixes, frutas, vegetais e grãos integrais, é conhecida por proteger a saúde cerebral. Alimentos ricos em antioxidantes, como morangos e castanhas, ajudam a combater a inflamação e o estresse oxidativo no cérebro.
Estímulo mental
Manter o cérebro ativo por meio de leituras, jogos de estratégia ou aprendizado de novas habilidades estimula conexões neurais e retarda o declínio cognitivo. O engajamento em atividades desafiadoras é fundamental para proteger as funções cerebrais.
Sono adequado
Dormir entre sete e oito horas por noite permite que o cérebro elimine toxinas prejudiciais, como as proteínas beta-amiloide. O sono de qualidade também melhora a memória e o processamento de informações.
Controle de doenças crônicas
Monitorar e tratar condições como diabetes e hipertensão é essencial para a saúde cerebral. Controlar esses problemas reduz o risco de danos vasculares, que podem contribuir para o Alzheimer.
Causas podem ser minimizadas com escolhas saudáveis
Embora o Alzheimer seja uma doença sem cura, muitas de suas causas podem ser evitadas ou mitigadas por meio de escolhas saudáveis. Investir em exercícios físicos, alimentação balanceada e cuidados com a saúde mental pode reduzir significativamente o risco e melhorar a qualidade de vida.
Estar atento aos primeiros sinais da doença, como lapsos de memória e mudanças comportamentais, é essencial para buscar um diagnóstico precoce. A prevenção é um caminho valioso para enfrentar os desafios dessa condição neurodegenerativa.