O Inep revelou recentemente que uma atitude específica na redação do Enem pode arrancar pontos dos candidatos.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das avaliações mais aguardadas pelos estudantes brasileiros, sendo determinante para o ingresso no ensino superior.
A redação, uma das partes mais temidas da prova, sempre gera debates sobre os critérios de correção e o que realmente conta pontos para alcançar uma nota alta. Por isso, é comum que muitos apostem em “modelos prontos” para o grande dia.
Recentemente, novas diretrizes para avaliação foram discutidas, levantando questionamentos sobre o impacto dessas orientações na performance dos candidatos. Para os participantes, é importante prestar atenção nessas avaliações.
Modelos prontos de redação vão perder pontos!
A banca avaliadora do Enem anunciou uma mudança importante que pode afetar diretamente candidatos que utilizam modelos prontos de redação ou repertórios socioculturais genéricos. Durante treinamentos recentes, os corretores foram orientados a aplicar descontos na nota de textos que apresentem ideias desconexas ou referências memorizadas de forma forçada.
Os chamados “repertórios de bolso”, que incluem citações de autores, livros ou filmes genéricos, foram destacados como alvos de maior rigor na correção. Caso o estudante não consiga relacionar esses elementos ao tema proposto de maneira coerente, poderá perder até 200 pontos.
Além disso, modelos prontos de redação, amplamente vendidos na internet por valores acessíveis, também estão na mira. Esses textos, muitas vezes, seguem um padrão genérico e incentivam os candidatos a apenas preencher lacunas com o tema da prova, o que compromete a qualidade argumentativa e prejudica a nota.
Mesmo que a cartilha do Enem não mencione explicitamente esses modelos, ela reforça que a coerência entre os argumentos e o uso apropriado dos referenciais teóricos são indispensáveis. No fim, o exame quer redações originais e bem estruturadas.
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Inep mudou a regra do Enem em cima da hora?
Embora a cartilha oficial divulgada pelo Inep em outubro já estabelecesse critérios claros para a correção da redação, como a exigência de coerência e a aplicação de conceitos de diversas áreas do conhecimento, muitos estudantes enxergaram as novas orientações como uma mudança tardia.
Os treinamentos realizados para os corretores no final de novembro enfatizaram punições para práticas que, até então, eram consideradas estratégias válidas por muitos candidatos.
Os corretores, ao relatarem o reforço das regras, destacaram que o Inep pediu atenção especial aos modelos genéricos e repertórios forçados, mesmo que essas práticas não tenham sido oficialmente proibidas. Isso gerou um sentimento de surpresa entre professores e estudantes, que alegaram ter se preparado ao longo do ano com base em métodos agora criticados.
No entanto, o Inep afirmou que essas medidas estão alinhadas com os princípios de avaliação estabelecidos anteriormente, sendo apenas um reforço para garantir a qualidade dos textos.
A implementação dessa diretriz gerou debates sobre a transparência e o impacto das mudanças no desempenho dos candidatos. Apesar de muitos considerarem as novas orientações necessárias para evitar fraudes ou a padronização excessiva das redações, outros acreditam que a falta de aviso prévio prejudicou quem seguiu métodos amplamente divulgados ao longo do ano.
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