Alguns brasileiros ainda podem dar sorte de encontrar uma moeda que vale mais de R4 3 mil antes do final do ano.
Moedas antigas carregam um valor histórico inestimável e, em alguns casos, podem se transformar em verdadeiros tesouros financeiros. Por isso, é sempre interessante guardar alguma que tenha características especiais, mesmo que mínimas.
Mesmo que não possuam mais valor monetário oficial, muitas delas são cobiçadas por colecionadores, que estão dispostos a pagar valores elevados dependendo do estado de conservação e da raridade.
Em meio a tantas moedas esquecidas, uma delas pode valer mais de R$ 3 mil, despertando interesse em quem deseja explorar o universo da numismática. Mas o que define o valor dessas peças e como identificar uma moeda realmente valiosa?
Como se classifica uma moeda valiosa?
O valor de uma moeda antiga está diretamente ligado ao seu estado de conservação e ao quanto ela preserva suas características originais. Para facilitar a análise, especialistas em numismática classificam as moedas em diferentes níveis de conservação, sendo cada um um fator importante para definir o preço:
- MBC (Muito Bem Conservada): Essas moedas têm, no mínimo, 70% de sua aparência original preservada. Apesar de apresentarem desgaste, ele é uniforme e não compromete detalhes significativos.
- SOB (Soberba): Com pelo menos 90% dos detalhes originais intactos, moedas dessa categoria mostram poucos sinais de circulação e já alcançam um valor considerável no mercado.
- FDC (Flor de Cunho): Moedas nessa categoria estão em estado perfeito, sem qualquer desgaste ou marcas de manuseio. Todos os detalhes da cunhagem permanecem intactos, o que as torna altamente valiosas.
- FDCe (Flor de Cunho Certificada): Além do estado impecável, essas moedas passam por um processo de certificação realizado por entidades renomadas como a Numismatic Guaranty Company (NGC) ou a Professional Coin Grading Service (PCGS). Essa validação aumenta ainda mais seu valor e garante a autenticidade e integridade da peça.
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Como vender um item desse?
Para vender moedas valiosas, é essencial seguir alguns passos para garantir uma negociação segura e lucrativa. Primeiro, procure um especialista em numismática para avaliar corretamente o estado de conservação e a autenticidade da peça.
Feito isso, explore canais confiáveis, como casas de leilão, sites especializados ou feiras de colecionadores, para alcançar potenciais compradores. Investir em uma certificação reconhecida também é uma boa estratégia para agregar valor à moeda e atrair maior interesse no mercado.
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Essa moeda pode valer mais de R$ 3 mil
Entre as moedas antigas que despertam atenção, a peça de 40 réis do ano de 1911 é um destaque especial. Mesmo fora de circulação há décadas, ela pode atingir preços elevados, dependendo de seu estado de conservação e de sua certificação.
Fabricada em bronze, essa moeda tem dimensões bem específicas: diâmetro de 30 mm, espessura de 2,1 mm e massa de 12 g. O design do anverso exibe um colar com 21 estrelas representando os estados brasileiros, acompanhado da inscrição “REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL” e do Cruzeiro do Sul.
Já o reverso apresenta o valor de 40 réis dentro de um anel de pérolas, cercado pela frase “A ECONOMIA FAZ A PROSPERIDADE”.
História e raridade
Essas moedas fizeram parte do sistema monetário brasileiro até 1942, quando os réis foram substituídos pelo Cruzeiro. A raridade do exemplar de 1911 e seu estado de conservação são fatores que elevam seu valor, podendo alcançar até R$ 3,3 mil em leilões ou negociações privadas.
O valor depende do estado
Para as moedas de 40 réis, o preço varia conforme a classificação: um exemplar MBC pode valer cerca de R$ 50, enquanto um em estado FDC pode ultrapassar R$ 1 mil. Se a peça for certificada, o valor chega a impressionantes R$ 3,3 mil, tornando-a um tesouro disputado por colecionadores.
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