O fim do mundo sempre foi previsto por médiuns e sociedades antigas, mas quando vem relacionado com a ciência pode trazer uma sensação de urgência maior.
Desde os primórdios da humanidade, profecias sobre o fim do mundo despertam fascínio e temor, sendo retratadas em diversas culturas e religiões. Seja por fenômenos naturais, catástrofes provocadas pela ação humana ou julgamentos divinos, o imaginário coletivo se alimenta dessas previsões.
Com o avanço da ciência, muitos anúncios perderam credibilidade, mas ainda assim continuam a exercer um impacto profundo no comportamento social. Afinal, quem não tem medo de que uma dessas previsões acabe acertando o que realmente pode ocorrer?
À medida que o mundo moderno se torna mais interconectado e vulnerável a crises de diversas naturezas, a ideia do fim da civilização volta a ganhar força. Portanto, refletir sobre essas possibilidades, mesmo que de forma teórica, torna-se uma forma de estimular a consciência sobre os desafios globais.

Neste artigo, você confere:
Fim do Mundo previsto pela ciência?
O conceito de fim do mundo também encontrou espaço nas discussões científicas ao longo dos séculos. Cientistas renomados, como Isaac Newton, dedicaram parte de suas vidas a interpretar sinais e possibilidades de colapso, baseados tanto em cálculos matemáticos quanto em análises teológicas.
Nesse contexto, a abordagem de Newton se destaca por sua tentativa de unir ciência e fé, projetando um cenário de transformação profunda para o ano de 2060. Ele não previa um aniquilamento total da humanidade, mas sim uma grande transição, marcada por eventos catastróficos.
Ao analisar as passagens bíblicas sob a ótica de sua época e projetá-las no futuro, Newton criou uma visão que ainda ressoa com os riscos modernos. A sua interpretação de “pragas devastadoras” foi adaptada para um possível contexto de ciberataques globais, algo plausível na atual era digital.
Dessa forma, o fim do mundo segundo a perspectiva de Newton seria caracterizado por uma crise de confiança nas estruturas sociais e tecnológicas, e não necessariamente por eventos puramente naturais. Assim, o pensador construiu uma linha de raciocínio com ameaças bíblicas e cenários contemporâneos.
As bases científicas que sustentam essas visões foram reforçadas ao longo do tempo com novos estudos sobre vulnerabilidades globais. Pesquisas atuais sobre mudanças climáticas, pandemias, instabilidades políticas e riscos cibernéticos demonstram que a humanidade enfrenta ameaças sistêmicas.
Saiba mais: Quer aumentar vendas nas redes sociais? Veja as 4 etapas que fazem a diferença
Como o fim do mundo de Isaac Newton seria possível?
O cenário proposto por Isaac Newton para o fim do mundo em 2060 se baseia na fusão entre crises tecnológicas e conflitos globais. A primeira ameaça descrita é a proliferação de ciberataques capazes de paralisar sistemas vitais, como redes elétricas, instituições financeiras e plataformas de comunicação.
Com a dependência crescente dessas infraestruturas, um ataque bem-sucedido poderia desencadear o caos social em escala planetária, afetando desde pequenas comunidades até grandes metrópoles. Por isso, os riscos cibernéticos hoje são monitorados com o mesmo nível de atenção dos demais.
Outro fator de grande preocupação identificado por Newton é o aumento das tensões internacionais, potencialmente agravadas pelo uso do ciberespaço como campo de batalha. Em vez de guerras convencionais, o conflito moderno poderia se desenrolar de maneira invisível.
Tal instabilidade teria o poder de desestabilizar democracias, incentivar autoritarismos e gerar um ciclo vicioso de desconfiança e violência. Assim, o uso da tecnologia como arma de dominação poderia acelerar a queda de sistemas que sustentam a sociedade moderna.
A visão de Newton também alerta para a possibilidade de declínio moral e ético em escala global. Com a manipulação de dados e a propagação de desinformação, a população poderia perder a capacidade de discernir entre verdade e mentira, corroendo os fundamentos das relações humanas e das instituições.
Esse colapso na confiança coletiva, somado a crises tecnológicas e políticas, criaria as condições ideais para o surgimento de uma nova era, tal como Newton interpretou nas passagens bíblicas. Dessa maneira, o fim do mundo não se daria por destruição física, mas pela transformação dos paradigmas sociais.
Veja mais: Colher de pau caiu em desuso? Entenda por que tantas pessoas deixaram de usar na cozinha
Como está a situação do mundo frente à previsão?
Atualmente, diversos indicadores globais mostram que a humanidade caminha para enfrentar desafios de grande magnitude. As ameaças cibernéticas aumentaram exponencialmente nos últimos anos, com casos de ataques a hospitais, redes elétricas e sistemas bancários em vários países.
Especialistas alertam que a falta de protocolos globais de segurança digital torna o sistema vulnerável, o que poderia desencadear crises simultâneas em diferentes setores. Em um mundo tão interligado, qualquer falha pode gerar efeitos dominó com impacto devastador.
Em paralelo, o cenário geopolítico apresenta sinais claros de tensão e instabilidade. Conflitos regionais persistem, enquanto novas rivalidades surgem impulsionadas por disputas tecnológicas, econômicas e ideológicas, cada vez mais presentes no mundo atual.
A corrida pelo domínio do ciberespaço transformou-se em uma verdadeira guerra silenciosa entre nações, ampliando os riscos de confrontos indiretos com grandes consequências. Assim, a previsão de conflitos futuros baseados na tecnologia encontra respaldo em análises contemporâneas.
Outro aspecto preocupante é a crescente desinformação que corrói a confiança pública nas instituições. Com a disseminação acelerada de fake news e o uso de algoritmos para manipular opiniões, torna-se cada vez mais difícil construir consensos sociais.
Esse fenômeno, que compromete a democracia e fomenta divisões internas, contribui para o enfraquecimento das estruturas sociais. Portanto, ao observar os sinais atuais, percebe-se que muitos elementos descritos nas previsões de Newton começam a se manifestar no mundo real.
Veja outros: Sofrendo com hipertensão? Veja quais alimentos podem aliviar a pressão alta!