O gole do WhatsApp está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros, fazendo vítimas que estejam distraídas ou despreparadas.
Nos últimos anos, o golpe do WhatsApp se transformou em um dos crimes virtuais mais recorrentes e prejudiciais para milhares de brasileiros. Com a popularidade do aplicativo e a rotina cada vez mais conectada, criminosos aproveitam a confiança que as pessoas depositam no mensageiro.
A cada nova tática, o prejuízo cresce não apenas financeiramente, mas também emocionalmente, afetando desde usuários comuns até figuras públicas. O prejuízo é tanto que, além de dinheiro, perde-se dados e até a confiança na internet.
Entender como essas fraudes acontecem e adotar medidas de proteção deixou de ser uma opção e passou a ser um hábito essencial para quem deseja usar o aplicativo com mais segurança no dia a dia. É sempre importante ficar atento aos detalhes.

Neste artigo, você confere:
Golpe do WhatsApp: saiba como identificar e evitar
O golpe do WhatsApp aparece em diferentes formatos, sempre explorando a vulnerabilidade emocional e a desatenção dos usuários para enganar, clonar contas e aplicar fraudes financeiras. Com criatividade e rapidez, os criminosos adaptam as abordagens, fingem ser conhecidos e até se passam por empresas.
Por isso, conhecer as estratégias mais comuns e agir de forma preventiva é o caminho mais seguro para evitar cair nessas armadilhas digitais que se espalham cada vez mais. Confira a seguir quais os golpes mais comuns e como evitar cair neles.
Saiba mais: Estes são TODOS os golpes do WhatsApp mais comuns no Brasil: saiba como evitá-los
Golpe da clonagem de WhatsApp
Esse golpe começa quando o criminoso descobre o número de celular e o nome da vítima, e tenta cadastrar a conta em outro aparelho solicitando o código de segurança enviado por SMS. É um clássico dos golpes por WhatsApp.
O golpista geralmente entra em contato fingindo ser de uma empresa conhecida ou suporte técnico, solicitando que a vítima informe esse código para “confirmar dados” ou “concluir um cadastro”. Nesse momento, se a vítima der atenção, tudo já se perdeu.
Com acesso ao código, o criminoso clona a conta e usa o perfil para pedir dinheiro a contatos próximos ou aplicar outros golpes. Para evitar, basta ativar a verificação em duas etapas no próprio aplicativo e jamais compartilhar códigos recebidos por SMS.
Golpe do falso parente ou amigo
Outra abordagem bastante comum envolve o golpista se passando por um parente ou amigo próximo da vítima, geralmente com mensagens que começam com “Oi, mãe” ou “troquei de número”, mandando mensagens íntimas e convincentes.
A partir dessa abordagem, o criminoso cria uma situação de emergência, como um pedido de ajuda financeira ou um problema urgente, e pressiona a vítima para fazer transferências por PIX ou depósitos, alegando que vai pagar depois ou apelando para o emocional.
A recomendação é nunca tomar decisões financeiras baseadas apenas em mensagens de texto e sempre confirmar a identidade da pessoa por ligação ou outros meios antes de qualquer transação. É sempre bom não liberar dados assim de cara.
Golpe do falso motoboy
Nesse golpe, o criminoso liga para a vítima se passando por um funcionário do banco, informa que o cartão foi clonado e pede para que o cliente corte o cartão ao meio. Em seguida, o golpista envia um suposto motoboy para buscar o cartão para uma “perícia”, mas com o chip intacto, tendo acesso a ele.
Nenhum banco solicita devolução de cartão por motoboy, por isso, ao receber esse tipo de contato, o cliente deve encerrar a ligação e entrar em contato direto com seu banco pelos canais oficiais. Se for descartar seu cartão, lembre-se de quebrar o chip.
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Golpe da falsa central telefônica
Outra fraude muito usada consiste em ligações feitas por criminosos que fingem ser funcionários de bancos e informam supostas irregularidades na conta da vítima. Durante a conversa, eles solicitam dados bancários, senhas e até orientam que o cliente faça transferências, alegando resolver o problema.
Para se proteger, nunca compartilhe dados sensíveis por telefone e, em caso de dúvida, desligue imediatamente e ligue, de outro telefone, para a central oficial do seu banco para confirmar se há qualquer irregularidade.
Golpe do falso investimento
Esse golpe convence as vítimas com promessas de lucros altos e rápidos em investimentos. Os criminosos criam sites falsos, perfis em redes sociais e até simulam provas de pessoas que “ganharam dinheiro fácil” para ganhar credibilidade.
Após atrair as vítimas, eles solicitam transferências financeiras e, quando acumulam valores significativos, desaparecem sem deixar rastros. Para se proteger, desconfie sempre de promessas de retorno financeiro fora da realidade e pesquise a reputação da empresa antes de qualquer investimento.
Golpe do phishing
O phishing acontece quando o criminoso usa e-mails, links ou páginas falsas para induzir o usuário a fornecer dados pessoais, senhas ou números de cartões. Muitas vezes, a vítima recebe promoções tentadoras ou mensagens urgentes que pedem cliques em links suspeitos.
Para evitar cair nesse golpe, mantenha o antivírus atualizado, evite clicar em links de remetentes desconhecidos e sempre confirme a veracidade de qualquer informação com a empresa responsável. Não acredite em falsas promessas, especialmente boas demais.
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