Nova CNH já circula no Brasil e traz códigos pouco conhecidos. Entenda o que muda com os novos formatos e como interpretar as categorias A1, B1 e C1.
A nova CNH começou a ser usada no Brasil em junho de 2022, com um novo visual e diferentes códigos na parte inferior do documento. Esses códigos ainda geram dúvidas entre os motoristas, mesmo com o tempo de uso.
Por isso, entender essas mudanças pode facilitar a vida de quem precisa renovar ou emitir a carteira pela primeira vez. Um dos pontos que mais confundem os condutores são as novas categorias A1, B1 e C1. Elas não substituem as categorias tradicionais, mas foram incluídas seguindo normas internacionais.
Mesmo com essas alterações, os condutores devem continuar observando as categorias A, B, C, D e E, que seguem valendo no território nacional. A parte de cima da carteira mostra essas letras, enquanto os novos códigos ficam abaixo. Assim, é possível organizar melhor as informações e facilitar a leitura do documento.

Como ficam as categorias tradicionais no Brasil?
No modelo atual da CNH, as categorias de habilitação continuam como sempre. A categoria A permite dirigir motocicletas com duas ou três rodas, com ou sem carro lateral. Já a categoria B é voltada a veículos leves, com até 3.500 quilos e no máximo oito passageiros. É a mais comum entre os motoristas do país.
A categoria C dá direito a dirigir veículos maiores e transportar carga com peso acima de 3.500 quilos. Além disso, quem precisa transportar mais passageiros deve obter a categoria D, que permite conduzir veículos com mais de oito pessoas. Por fim, a categoria E é voltada a quem dirige com reboque, como carretas e trailers.
Essas classificações seguem firmes na nova CNH e aparecem com destaque na parte superior. Enquanto isso, os códigos internacionais A1, B1 e C1 apenas complementam as informações, sem alterar os direitos de condução aqui no Brasil. Por isso, é importante saber diferenciá-las ao observar o documento.
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O que mais mudou na nova CNH?
Além da nova apresentação das categorias, a nova CNH também passou a contar com recursos de segurança mais avançados. Entre eles estão a tinta fluorescente, que brilha no escuro, e o holograma que só pode ser visto com luz ultravioleta. Esses elementos ajudam a impedir falsificações e fraudes.
Outro ponto importante é a possibilidade de adicionar o nome social e a filiação afetiva. Essa inclusão reconhece diferentes situações familiares e pessoais. Assim, o documento passa a representar melhor a identidade de cada condutor, sem prejuízo às informações oficiais.
A presença de um código chamado MRZ também marca essa atualização. Ele já é usado em passaportes e serve para agilizar o embarque em terminais automáticos, como nos aeroportos. Além disso, o QR Code no verso continua permitindo acesso rápido aos dados por meio do aplicativo da Senatran.
A validade da nova CNH também mudou?
Apesar da nova aparência da carteira de habilitação, as regras de validade continuam iguais desde 2021. Para quem tem até 49 anos, a validade é de dez anos. Já quem está entre 50 e 69 anos deve renovar o documento a cada cinco anos, como forma de acompanhar a saúde do motorista.
Para condutores com 70 anos ou mais, o prazo é de três anos. Essa divisão por faixa etária permite que o controle da capacidade física e mental seja feito de forma equilibrada. Assim, é possível manter a segurança no trânsito sem causar prejuízo aos condutores mais experientes.
Mesmo com todas as mudanças visuais, o processo de renovação não foi alterado. A nova versão da CNH será entregue automaticamente a quem renovar ou tirar o documento a partir de agora. Dessa forma, não há necessidade de trocar o documento antes do prazo regular.