Uma das maiores dúvidas envolvendo benefícios sociais é se quem tem CNPJ pode receber Bolsa Família também, desde que se enquadre nas regras de renda.
O Bolsa Família é um programa de assistência social do governo brasileiro, criado com o objetivo de garantir uma rede de proteção social para as famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Ou seja, independente do trabalho, se enquadrando nesse dado, pode acessar o programa.
Ele oferece um benefício financeiro a famílias com renda per capita abaixo de um salário-mínimo, visando melhorar a qualidade de vida de seus integrantes e proporcionar acesso a direitos fundamentais, como educação e saúde. Os benefícios começam em R$ 600 mas podem ser maiores.
O programa é um dos principais mecanismos de combate à pobreza no país, contribuindo significativamente para a redução das desigualdades sociais. Por isso muitas pessoas tentam acessá-lo, já que a quantidade de pessoas de baixa renda é a maior no Brasil.

Neste artigo, você confere:
30% dos MEIs têm registro no CadÚnico
O cruzamento de dados do Cadastro Único (CadÚnico) com o registro de microempreendedores individuais (MEI) revela números surpreendentes sobre a inserção dos brasileiros em situação de vulnerabilidade econômica no mercado de trabalho.
De acordo com um estudo realizado pelo Sebrae, cerca de 30% dos MEIs no Brasil estão registrados no CadÚnico, o sistema que conecta as famílias com os benefícios sociais do governo, como o Bolsa Família. Esse número indica a busca desses empreendedores por alternativas para melhorar a renda.
Os dados do levantamento revelam que, dentro do CadÚnico, a maioria dos MEIs é composta por mulheres (55%) e pessoas não brancas (63%), representando uma parcela significativa da população mais vulnerável, que é a de baixa renda mesmo com empresas abertas.
Além disso, o estudo mostra que muitos desses empreendedores formalizaram seu negócio depois de entrarem nos programas de inclusão social, o que destaca a relevância do empreendedorismo como um caminho para melhorar a qualidade de vida e reduzir as desigualdades no Brasil.
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Quem tem CNPJ pode receber Bolsa Família?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o direito de um microempreendedor individual (MEI) ao Bolsa Família. A boa notícia é que, sim, quem tem CNPJ pode receber o benefício, desde que atenda às condições estabelecidas pelo programa, especialmente as de renda.
A principal exigência, em resumo, é que a família tenha uma renda per capita inferior a R$ 218,00, o que caracteriza a situação de vulnerabilidade econômica necessária para a concessão do benefício. Logo, ele não é excludente só porque a pessoa tem uma empresa aberta.
A formalização como MEI não é um impeditivo para o recebimento do Bolsa Família, desde que o empreendimento não eleve a renda da família além dos limites definidos pelo programa. Ou seja, o simples fato de ser microempreendedor não implica em perda do benefício.
O MEI, assim como qualquer trabalhador com carteira assinada, pode ser contemplado com o programa desde que preencha os requisitos de renda e esteja inscrito corretamente no sistema. Portanto, quem tem CNPJ e é MEI pode, sim, receber o Bolsa Família, desde que as condições de renda familiar.
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Quem tem CNPJ pode receber outros benefícios do CadÚnico?
Além do Bolsa Família, o Cadastro Único dá acesso a diversos outros benefícios sociais, como a Tarifa Social de Energia Elétrica, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e programas de moradia, como o Minha Casa Minha Vida, programas tão importantes quanto.
Para quem tem CNPJ, o acesso a esses benefícios também é permitido, desde que o MEI esteja inscrito corretamente no CadÚnico. No entanto, é importante entender que, assim como no Bolsa Família, a elevação da renda devido ao desempenho de atividades remuneradas.
A inscrição no CadÚnico continua sendo fundamental para o acesso a essas políticas públicas, mas as regras de elegibilidade podem variar dependendo da renda da família e da natureza do programa social. Assim, quem tem CNPJ pode, sim, acessar outros benefícios do CadÚnico.
Regras para manter o Bolsa Família
A manutenção do Bolsa Família está atrelada ao cumprimento de regras específicas, que incluem a situação de renda familiar e a atualização periódica no Cadastro Único. Caso o microempreendedor individual tenha um aumento de renda significativo, o programa estabelece uma regra de transição.
Em suma, a perda do benefício não é imediata, mas ocorre conforme novos limites de renda sejam atingidos. Dessa forma, o MEI pode continuar recebendo o Bolsa Família enquanto sua situação financeira não ultrapassar o teto estabelecido.
Outro ponto importante é que a família deve manter os dados atualizados no CadÚnico, o que inclui informar qualquer mudança no rendimento, seja por meio de um novo emprego ou aumento nas receitas do MEI, o que pode acontecer quando o negócio deslancha.
A fiscalização do programa verifica essas informações periodicamente para garantir que os recursos sejam destinados às famílias que realmente precisam do apoio. Portanto, o empreendedor que busca a formalização e melhorias na renda deve estar atento à manutenção da sua situação cadastral.
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