Benefício para desempregados vai MUDAR em 2025: novas regras podem dificultar saque?

A partir de 2025, o governo estipulou algumas mudanças para o seguro-desemprego, então o benefício vai chegar com novidades.

O seguro-desemprego é um benefício fundamental para trabalhadores brasileiros que perderam seus empregos de forma involuntária. Ele oferece suporte financeiro temporário, ajudando as famílias a manterem sua estabilidade enquanto o beneficiário busca uma nova colocação no mercado de trabalho.

Atualmente, o seguro pode alcançar o valor máximo de R$ 2.313,74, sendo calculado com base nos salários anteriores do trabalhador. Tudo depende de algumas regras vigentes.

No entanto, mudanças significativas estão previstas para 2025, com novas regras que impactarão a elegibilidade e o cálculo do benefício. Essas alterações fazem parte de uma estratégia governamental para equilibrar as contas públicas.

Se você é trabalhador, provavelmente já precisou do seguro-desemprego algum dia. veja as mudanças no benefício em 2025.
Se você é trabalhador, provavelmente já precisou do seguro-desemprego algum dia. veja as mudanças no benefício em 2025. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiadamanha.com.br

Como o seguro-desemprego funciona hoje em dia?

O seguro-desemprego é concedido a trabalhadores formais demitidos sem justa causa, desde que atendam a critérios específicos. Ele funciona como uma proteção temporária, oferecendo até cinco parcelas de pagamento, dependendo do tempo de serviço prestado.

O objetivo é garantir uma renda mínima enquanto o trabalhador busca recolocação no mercado. Para calcular o benefício, utiliza-se a média salarial dos últimos três meses de trabalho, ajustada por uma tabela oficial do governo.

O número de parcelas varia de três a cinco, dependendo do tempo de serviço acumulado. Por exemplo, quem trabalhou entre 12 e 23 meses tem direito a quatro parcelas, enquanto quem acumulou mais de 24 meses recebe cinco. O valor exato do benefício depende dos salários anteriores, garantindo um suporte proporcional à realidade financeira do beneficiário.

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Como funciona a solicitação do benefício?

A solicitação do seguro-desemprego pode ser realizada de forma simples e acessível. Veja os passos:

  1. Acesse o portal ou app Gov.br: Faça login com seu CPF e senha para acessar os serviços relacionados ao seguro-desemprego.
  2. Escolha o serviço: Selecione a opção “Solicitar Seguro-Desemprego” no menu principal.
  3. Preencha os dados: Insira as informações do vínculo empregatício e os documentos exigidos, como RG, CPF e o requerimento fornecido pela empresa.
  4. Acompanhe o processo: Após a solicitação, é possível acompanhar o status do pedido pelo portal.
  5. Receba o benefício: O pagamento será feito na conta cadastrada, geralmente vinculada à Caixa Econômica Federal.

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Quais as regras para receber o seguro-desemprego?

Para ter direito ao benefício, o trabalhador deve atender a requisitos específicos, como o tempo de trabalho e a forma da demissão. Na primeira solicitação, exige-se pelo menos 12 meses de vínculo nos últimos 18. No segundo pedido, esse tempo reduz para nove meses.

A partir do terceiro, bastam seis meses consecutivos de trabalho. Além disso, o trabalhador não pode estar recebendo outro benefício previdenciário e deve comprovar sua condição de desempregado no momento do pedido.

Os valores e o número de parcelas são calculados conforme o tempo de serviço. Em 2024, o teto do benefício é de R$ 2.313,74, valor que varia com base nos salários recebidos nos últimos meses. O seguro também é corrigido anualmente, garantindo uma atualização de acordo com a inflação.

Benefício vai mudar em 2025?

O governo anunciou mudanças no seguro-desemprego para 2025, como parte de uma reforma destinada a reduzir gastos públicos. Entre as principais alterações está a redução do teto salarial para elegibilidade, que passará a ser de R$ 2.640, diminuindo o número de beneficiários que poderão acessar o programa.

O valor do benefício será proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base, variando entre R$ 118 e R$ 1.412. Outra mudança importante é que a correção anual do limite do benefício será baseada na inflação, com um objetivo de longo prazo de vincular o teto a 1,5 salário mínimo.

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