Com o passar dos tempos, o Tinder, app de namoro mais popular do país, decidiu mudar para conter a queda no número de downloads.
O Tinder, um dos aplicativos de namoro mais populares do mundo, conquistou milhões de usuários com seu formato simples e eficiente: deslizar para a direita para curtir e para a esquerda para descartar perfis.
Essa dinâmica rápida e casual definiu a plataforma como líder no mercado de relacionamentos. No entanto, mudanças recentes no comportamento dos usuários, especialmente entre a Geração Z, e uma queda na base de assinantes levaram o aplicativo a repensar suas estratégias.
A empresa anunciou que planeja priorizar melhorias na experiência do usuário, deixando a monetização em segundo plano, em uma tentativa de se reposicionar no mercado.
Tinder vai acabar ou app vai apenas reformular?
Embora rumores sobre o fim do Tinder possam circular, a realidade é que o aplicativo está passando por uma reformulação estratégica, não encerrando suas atividades. A CEO do Tinder, Faye Iosotaluno, explicou que o objetivo é criar um ambiente mais seguro e atrativo, utilizando tecnologia como inteligência artificial para aprimorar o processo de combinação entre os usuários.
Isso inclui novos recursos, como exigir fotos de rosto para aumentar a autenticidade dos perfis e eliminar comportamentos inadequados. Essas mudanças, embora necessárias, terão impacto imediato na base de usuários.
A empresa reconhece que o número de pessoas cadastradas pode diminuir no curto prazo, mas acredita que a confiança e a retenção a longo prazo compensarão as perdas iniciais. A ideia é ajustar o foco para atender melhor às expectativas dos usuários atuais, que buscam mais do que encontros casuais.
A estratégia também indica a necessidade de se adaptar à nova dinâmica de relacionamentos digitais, especialmente entre os mais jovens. No entanto, as alterações já impactaram as finanças da empresa, com a projeção de queda ou estagnação de receita até 2026.
Apesar disso, Wall Street mantém otimismo, apontando o Tinder como líder no segmento de aplicativos de relacionamento e destacando seu potencial para reverter a queda nos números.
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Novo app de namoro deve chegar ao país
Enquanto o Tinder passa por mudanças, outra marca do grupo Match, o Hinge, prepara sua chegada ao Brasil em 2025. O Hinge, já bem estabelecido em mercados como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, se posiciona como uma alternativa para pessoas que buscam relacionamentos sérios.
A expansão para o Brasil e outros países da América Latina é parte de uma estratégia para alcançar novas audiências e aumentar a receita, que deve crescer entre 20% e 25% em 2025, segundo o CEO do Hinge, Justin McLeod.
O Hinge utiliza inteligência artificial para oferecer uma experiência mais personalizada, sugerindo locais para encontros, ideias para conversas e até mesmo ajudando os usuários a criar perfis atraentes. Essas inovações buscam atrair um público mais exigente, que valoriza qualidade nas interações e deseja construir conexões significativas.
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Como o Hinge vai funcionar?
O Hinge adota uma abordagem diferente do Tinder. Enquanto este é conhecido por ser rápido e visual, o Hinge prioriza profundidade e compatibilidade. Os usuários preenchem perfis detalhados, respondendo a perguntas que destacam traços de personalidade e interesses.
As interações começam quando alguém curte ou comenta em uma resposta específica do perfil, incentivando conversas mais naturais e relevantes.
Além disso, o algoritmo do Hinge aprende com as preferências e interações dos usuários, aprimorando as sugestões de combinações ao longo do tempo. Essa dinâmica torna o aplicativo mais adequado para quem busca relacionamentos duradouros, em contraste com o Tinder, que é mais associado a encontros casuais.
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