O Pix é uma tecnologia 100% brasileira, criada pelo Banco Central para transformar a forma de pagamentos no país. Agora, será possível usar em outros países?
O Pix, ferramenta de pagamento instantâneo amplamente utilizada no Brasil, tem demonstrado um impacto significativo na forma como os brasileiros lidam com transações financeiras.
Agora, a possibilidade de utilizá-lo no exterior está ganhando destaque, trazendo praticidade para quem viaja. Apesar disso, há algumas condições que devem ser avaliadas antes da utilização.
De qualquer forma, mesmo sem regulamentação oficial do Banco Central, parcerias privadas já permitem que turistas brasileiros realizem pagamentos internacionais de maneira rápida e econômica.
Afinal, dá para usar o Pix fora do Brasil?
O uso do Pix no exterior já é uma realidade em alguns destinos, graças às soluções tecnológicas oferecidas por empresas financeiras. A principal inovação é a possibilidade de realizar pagamentos por meio de QR Codes, utilizando o mesmo aplicativo bancário que o brasileiro já está acostumado.
A adaptação do Pix para transações internacionais surgiu de parcerias entre empresas privadas e comerciantes locais em países estratégicos. Esses acordos eliminaram a necessidade de conversão de moeda ou taxas elevadas, facilitando o pagamento de serviços e produtos.
Assim, brasileiros podem utilizar o Pix em locais turísticos para hospedagem, alimentação e compras, sem a complexidade de outros métodos de pagamento.
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Países que já aceitaram o Pix
Atualmente, destinos como Argentina, Uruguai e Portugal estão à frente na adoção do Pix para turistas brasileiros. Em cidades como Buenos Aires, Montevidéu e Lisboa, comerciantes locais já oferecem a opção de pagamento por QR Code, permitindo que o turista pague diretamente em reais, sem taxas de câmbio.
Além disso, plataformas de e-commerce nesses países também estão integrando a tecnologia, ampliando ainda mais as possibilidades de uso. A expectativa é que, com o tempo, mais países passem a adotar o Pix, criando uma rede global de pagamentos instantâneos.
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Uso da ferramenta está em expansão
Embora o Banco Central ainda esteja trabalhando no desenvolvimento de uma regulamentação oficial para o uso do Pix no exterior, o sistema já se apresenta como uma alternativa viável para muitos viajantes. A expansão da ferramenta ocorre em paralelo ao Projeto Nexus, iniciativa liderada pelo Banco Central que visa conectar sistemas de pagamento instantâneo em todo o mundo.
O objetivo do Projeto Nexus é criar uma rede global de pagamentos que permita a interoperabilidade entre diferentes sistemas, incluindo o Pix. Essa integração global promete facilitar as transações financeiras para brasileiros em qualquer lugar do mundo.
Haverá cobrança de taxas para essas transações?
Apesar de o Pix internacional ainda estar em fase inicial, a discussão sobre taxas para transações já é um ponto de atenção. A definição dos custos dependerá de acordos entre os bancos centrais dos países participantes. Entretanto, espera-se que as taxas sejam bem menores do que as cobradas por outros métodos, como transferências bancárias e uso de cartões de crédito internacionais.
Há até a possibilidade de que algumas transações sejam gratuitas, dependendo das políticas adotadas em cada país. Vale lembrar que, no Brasil, o Pix não envolve custos para transferências pessoais, e a expectativa é que essa abordagem econômica seja mantida em sua expansão global.
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