Brasileiros têm gastos comuns; veja quais os principais

Os gastos dos brasileiros são enormes, e só pioram com a alta carga tributária existente no país, ocasionando um expressivo aumento nos preços de alimentos, combustíveis e serviços. Mas e quando falamos justamente de comida e gasolina, por exemplo. Qual gasto pesa mais no bolso do consumidor no país? Continue a leitura, a seguir, e se surpreenda tanto quanto o autor.

Os gastos dos brasileiros são enormes, e só pioram com a alta carga tributária existente no país, ocasionando um expressivo aumento nos preços de alimentos, combustíveis e serviços. Mas e quando falamos justamente de comida e gasolina, por exemplo. Qual gasto pesa mais no bolso do consumidor no país? Continue a leitura, a seguir, e se surpreenda tanto quanto o autor.
Brasileiros têm gastos comuns; veja quais os principais. | Foto: Reprodução

O que o brasileiro gasta

Manter um carro em bom estado não se resume apenas a encher o tanque de gasolina sempre que necessário. É um compromisso financeiro considerável que vai além do combustível, incluindo no “pacote” trocas de óleo, pneus, ajustes e manutenções diversas.

Recentemente, uma pesquisa da IPC Maps, especializada em análise do potencial de consumo dos brasileiros, revelou que os gastos com automóveis podem superar os investimentos em alimentação. Isso pode parecer surpreendente, mas os números não mentem. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda os reais motivos da discrepância de valores.

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O combustível que vai à mesa

De acordo com a IPC Maps, as projeções apontam que o mercado automotivo deverá movimentar incríveis R$ 731,7 bilhões em 2023. Isso representa um aumento de cerca de 9,2% em relação ao ano anterior.

A título de comparação, o mercado de alimentos para consumo em casa, englobando bebidas alcoólicas e não alcoólicas, deve atingir aproximadamente R$ 641 bilhões até o final do ano. Isso significa que os gastos com automóveis superarão em quase R$ 100 bilhões os investimentos em alimentos.

Alta do preço dos alimentos dificulta compreensão dos cálculos

É importante destacar que essa pesquisa não se limita apenas ao custo da gasolina na bomba. A IPC Maps considerou todos os aspectos envolvidos na manutenção de um veículo, abrangendo despesas com reparos, estacionamento, óleo, peças e acessórios, pneus, câmaras de ar, lubrificações, lavagens e impostos, como o IPVA. Além disso, os preços dos próprios veículos foram incluídos no cálculo.

Em termos mais resumidos, se colocarmos “na ponta do lápis” cada despesa que você, nobre motorista, tem com seu possante, verá que, sim, manter o seu carro está muito mais caro do que comprar a carne para o churrasco de domingo.

Diferença no consumo deve aumentar

A tendência de crescimento dos gastos automotivos tem se mantido nos últimos anos, influenciada pela crescente demanda por serviços de transporte via aplicativos de entrega, tanto por parte dos consumidores quanto dos trabalhadores do setor. Marcos Pazzini, responsável pela IPC Maps, explicou que essa alta no setor automotivo pode ser atribuída a esse aumento na demanda por transporte.

Outro fator relevante é o aumento da frota de veículos nas ruas, incluindo carros, motos, ônibus e caminhões. Estima-se que o número de veículos em circulação suba de 113,4 milhões para 117 milhões. Isso implica em um aumento na necessidade de serviços de reparação de veículos e no uso de carros seminovos, que geralmente demandam mais gastos com manutenção.

Impacto da Reforma Tributária

Segundo uma reportagem do UOL, a aprovação da reforma tributária pode ter impactos nos gastos com consertos e manutenção de veículos. Economistas argumentam que produtos industrializados, como automóveis, podem se tornar mais acessíveis, mas os serviços associados a eles tendem a ficar mais caros. O texto em tramitação no Senado prevê uma tributação de 25% a 33% sobre serviços, o que poderia encarecer ainda mais a manutenção de veículos.

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*Com informações do Uol.