Reajuste do Bolsa Família: qual será o aumento?

O programa de transferência de renda Bolsa Família ganha destaque como uma das principais ferramentas governamentais para reduzir a desigualdade e fomentar uma vida mais digna às famílias mais vulneráveis. Com uma meta ambiciosa de alcançar 20,7 milhões de famílias beneficiárias até 2024, o governo busca ampliar o alcance e a eficácia do programa e promete novidades para o ano que vem. Saiba mais detalhes do que está previsto, logo abaixo.

O programa de transferência de renda Bolsa Família ganha destaque como uma das principais ferramentas governamentais para reduzir a desigualdade e fomentar uma vida mais digna às famílias mais vulneráveis. Com uma meta ambiciosa de alcançar 20,7 milhões de famílias beneficiárias até 2024, o governo busca ampliar o alcance e a eficácia do programa e promete novidades para o ano que vem. Saiba mais detalhes do que está previsto, logo abaixo.
Bolsa Família pode ter reajuste de 4% para o ano que vem, mas governo estuda impacto nos cofres públicos. | Imagem: Jeane de Oliveira / noticiadamanha.com.br

Bolsa Família terá novidades em 2024

No contexto político e social brasileiro, o Bolsa Família é tido como uma das principais ferramentas do governo federal para reduzir a desigualdade e fomentar o bem-estar das famílias mais vulneráveis. Com uma meta ambiciosa de alcançar 20,7 milhões de famílias beneficiárias até 2024, o governo busca ampliar o alcance e a eficácia do programa.

Atualmente, aproximadamente 20,9 milhões de famílias participam do programa, embora seja pertinente notar que esses números flutuam ao longo do tempo. Essa variação ocorre devido à contínua entrada e saída de beneficiários, que reflete as mudanças nas condições socioeconômicas das famílias.

Desde sua reimplementação, o programa estipula um repasse mínimo de R$ 600 por família. Além disso, há benefícios que são adicionados conforme requisitos são preenchidos, e que complementam a assistência financeira concedida pelo programa social. Contudo, mais uma ótima notícia para os beneficiários do Bolsa Família surgiu. Saiba mais detalhes, logo abaixo.

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Reajuste x impacto nos cofres públicos

O governo federal em iniciativa liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva está analisando a possibilidade de aplicar um aumento uniforme de 4% no valor do benefício. Esse incremento está previsto para ser implementado a partir de março de 2024.

No momento, o que está sendo discutido pelo governo é sobre como arcar com esse reajuste, que terá um impacto de R$ 5,6 bilhões nas finanças públicas. A intenção é que essa quantia seja incorporada à proposta orçamentária do próximo ano, a ser encaminhada ao Congresso no dia 31 de agosto. Para que isto ocorra, a fiscalização contra possíveis irregularidades cometidas por beneficiários deve aumentar, visando diminuir gastos com quem, de fato, não se encontra em situação de extrema pobreza.

Rigor nas fiscalizações mensais

Uma das iniciativas em andamento para aprimorar a eficácia do programa é a implementação de uma fiscalização rigorosa nas fichas cadastradas no sistema do CadÚnico. Esse procedimento tem como intuito verificar a veracidade das informações fornecidas pelos beneficiários registrados. Esse processo é fundamental para garantir que os recursos sejam direcionados de maneira adequada, alcançando aqueles que realmente necessitam.

Quem pode solicitar o benefício?

Quanto aos elegíveis para o Bolsa Família, o programa é direcionado a famílias que atendem aos critérios de renda que indicam pobreza ou extrema pobreza. O Ministério da Cidadania estabelece que a renda mensal por pessoa não deve ultrapassar R$ 218,00 para que uma família se qualifique. Esse limiar de renda é utilizado como parâmetro para identificar e apoiar aqueles que mais necessitam de assistência financeira.

Além disso, outro requisito essencial para se qualificar para o Bolsa Família é o registro no Cadastro Único (CadÚnico), que serve como o ponto de entrada para diversos benefícios sociais oferecidos pelo governo federal. O CadÚnico desempenha um papel crucial ao centralizar informações sobre famílias em situação de vulnerabilidade e orientar a assistência conforme suas necessidades.

Como surgiu o Bolsa Família?

O Programa Bolsa Família surgiu durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), em 2003, com o propósito de unificar os programas de transferência condicionada de renda que existiam no Brasil até então.

A criação do programa ocorreu por meio da Medida Provisória n°132, posteriormente convertida na Lei n° 10.386/2004. Dentre os programas consolidados pelo Bolsa Família estão o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio-gás e o Programa Nacional de Acesso à Alimentação.

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