Ninguém te contou, mas não escovar os dentes pode afetar sua memória

Recentemente saiu uma notícia sobre doenças dentárias e de saúde cerebral que ganhou a atenção da população, essa notícia só foi possível através de um escuto que aconteceu recentemente por alguns pesquisadores japoneses. E conforme o estudo, existe uma possível junção entre a deterioração dentária e a diminuição do volume do hipocampo, que é uma região cerebral de alta relevância para a memória. 

Essa pesquisa também enfatizou sobre a manutenção de uma rotina constante da higiene bucal e como ela é importante, por ter repercussões sobre o bem-estar dentário e até mesmo para preservar a saúde cerebral. 

Tudo isso foi concluído sobre o fato de que cuidar dos dentes e gengivas diariamente não vai deixar apenas o seu sorriso bonito e saudável, mas também tem uma ótima solução na função cognitiva.

 

Ninguém te contou, mas não escovar os dentes pode afetar sua memória
confira um pouco mais sobr eo estudo. Imagem: PixaBay

Relação da saúde bucal e a saúde mental: os dentes podem afetar a memória 

O hipocampo, que citamos acima, é uma região localizada no cérebro e totalmente crucial para a memória. O estudo que ganhou destaque chegou a ser publicado na revista Neurology, afiliada à Academia Americana de Neurologia. Essa pesquisa foi feita no Japão com teve 172 pesquisadores com idade entre 67 anos, todos eles são livres de problemas de memória. 

Esse estudo é bem interessante, pois tenta traçar uma junção entre a saúde dentária e a saúde mental (hipocampo), o mais interessante é que essa relação dos dois não tinha sido explorada antes por outros pesquisadores. 

Além disso, essa pesquisa também envolveu um procedimento meticuloso que juntou diversas fases de avaliação e tipos de análises. Todos os participantes foram submetidos a vários exames, para conseguirem compreender as relações entre a saúde bucal e a cerebral. 

Veja também: Dentes e até as muletas: veja o que as pessoas esquecem no aeroporto

Etapas desse estudo 

De início fizeram exames dentários minuciosos, por testes de memória e varreduras cerebrais para verificar se tinha semelhante entre esses dois objetos. Essas etapas foram repetidas 4 anos após a início do estudo, para conseguirem ter um acompanhamento ainda maior em relação as mudanças.  

No relatório das investigações, os pesquisadores avaliaram a quantidade de dentes de cada participante para ter uma visão totalmente detalhada da saúde dentária de cada um deles. Em relação a doença periodontais também foram monitoradas e examinadas. Vale ressaltar que o foco primordial estava na compreensão de fatores relacionados à saúde bucal e correlacionar com dimensão cerebral do hipocampo. 

Para alguns profissionais na área da saúde, a responsabilidade de monitorar e controlar a evolução dessa doença é de extrema importância, por isso é preciso sempre que possível marcar uma consulta no dentista. 

Veja também: Quer ter dentes brancos? Estas são as principais dicas