Quem trabalha com aplicativos de entrega e viagens deve FICAR DE OLHO AGORA; governo avisa

Trabalha com aplicativos de entrega? Em meio ao constante crescimento dos aplicativos de entrega e transporte no Brasil, uma novidade promete mexer com a dinâmica deste setor. Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, impulsionou recentemente um debate voltado para a regularização do trabalho realizado através de plataformas como Uber, iFood e 99. Esse debate, que coloca em foco a condição dos prestadores de serviço, promete avançar rumo a um ambiente de trabalho mais seguro e com garantias asseguradas por lei.

Quem trabalha com aplicativos de entrega e viagens deve FICAR DE OLHO AGORA; governo avisa
Os aplicativos de entregas oferecem comodidade e agilidade na entrega de produtos aos clientes. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / noticiadamanha.com.br

Aplicativos de Entrega e Viagens terão respaldo do Governo?

Hoje, aplicativos como Uber, iFood ou 99 estão profundamente enraizados na vida dos brasileiros, estando constantemente entre os mais baixados em todo o país. Esses serviços de entrega e transporte simplificaram significativamente a vida de muitos, seja fornecendo um meio conveniente de obter refeições de restaurantes favoritos ou garantindo uma viagem segura e confortável. No entanto, por trás dessas conveniências, a realidade dos trabalhadores que prestam esses serviços nem sempre é favorável.

Veja também: União Entre Nubank E Uber Pode Liberar GRANDE Benefício; Confira

Atualmente, o setor de aplicativos de entrega e transporte não possui um conjunto claro de regras trabalhistas. Isso resulta em uma falta de estruturação da carga horária dos trabalhadores, que acabam por definir seus próprios horários e métodos de trabalho. A remuneração, por sua vez, é baseada em comissões, sendo que os prestadores de serviços são pagos pela quantidade de entregas ou viagens realizadas. Desse valor total, uma parte é retida pelos aplicativos, e o restante vai para os trabalhadores.

Diante dessa realidade, a proposta de regularização do trabalho nesses aplicativos surge como uma promessa de maior proteção e garantias aos prestadores de serviço. A ideia é que, com a implementação de regulamentações, esses trabalhadores possam contar com direitos defendidos por lei, uma realidade até então distante para muitos.

A possível implementação dessas regulamentações traria benefícios palpáveis para os trabalhadores dos aplicativos de entrega e transporte. Profissionais que realizam entregas pelo iFood ou viagens pela Uber e 99 teriam direito a garantias financeiras e sociais, por exemplo. Essas garantias seriam um avanço significativo em relação à atual situação desses trabalhadores, que, muitas vezes, são deixados à mercê das circunstâncias sem qualquer proteção legal.

A discussão em torno da regularização tem sido mediada pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec). Em uma reunião realizada no dia 20 de junho, representantes da associação se reuniram para debater as novas regras para o setor. Foi definido que, inicialmente, a classe trabalhadora desses aplicativos não tem a expectativa de aderir à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Diversas propostas foram apresentadas para a regularização do trabalho nos aplicativos de entrega e transporte. Entre as principais, destacam-se a criação de um regime específico de Previdência Social para os trabalhadores desse setor, a instituição de um salário mínimo nacional proporcional ao tempo trabalhado, a elaboração de uma nova legislação voltada especificamente para os motoristas desses aplicativos e a garantia de liberdade para os profissionais definirem seus próprios horários, dias e períodos de trabalho.

Direitos trabalhistas

A criação de um regime específico na Previdência Social seria um grande passo na direção da proteção dos direitos desses trabalhadores. O estabelecimento de um salário mínimo nacional proporcional ao tempo trabalhado traria mais segurança financeira, garantindo um piso salarial para os profissionais do setor. A nova legislação voltada para os motoristas possibilitaria a criação de regras e diretrizes claras, fortalecendo a posição deles diante dos aplicativos. E a liberdade para os profissionais definirem seus próprios horários e dias de trabalho seria uma manutenção de uma das características mais atraentes desses tipos de emprego: a flexibilidade.

Esse movimento de regularização, embora ainda em sua fase inicial, tem o potencial de trazer profundas mudanças na relação de trabalho entre os aplicativos de entrega e transporte e seus trabalhadores. Além disso, a regularização do setor poderia ser um marco no reconhecimento dos direitos dos trabalhadores que operam nessas plataformas, que se tornaram um elemento crucial da economia contemporânea.

No entanto, a efetivação dessas medidas depende de diversas negociações e aprovações que ainda precisam ocorrer. Em todo caso, a mera discussão desses tópicos já representa um avanço significativo na busca por melhores condições para os trabalhadores dos aplicativos de entrega e transporte.

Com o crescimento constante do setor e a crescente dependência desses serviços por parte da população brasileira, torna-se imperativo que as condições de trabalho nesse segmento sejam revisadas e melhoradas. Afinal, os trabalhadores que atuam através dessas plataformas são os responsáveis por manter esses serviços em funcionamento, merecendo, assim, uma maior atenção às suas necessidades e direitos. As mudanças propostas são um passo nessa direção e têm o potencial de melhorar as condições de trabalho de milhares de brasileiros.

Enquanto as discussões em torno dessas mudanças continuam, o país aguarda ansiosamente para ver quais serão os próximos passos e como eles irão moldar o futuro dos trabalhadores que atuam através de aplicativos de entrega e transporte. Este é um momento importante para o setor, que pode ter um impacto significativo não apenas na vida desses trabalhadores, mas também na economia como um todo.

Veja também: Motorista de Uber revela sua atitude de VINGANÇA contra passageiro “folgado”

Veja dicas para não cair em golpes no Uber

Com a popularidade de todos os serviços de mobilidade urbana, como Uber e 99, infelizmente, acaba ocorrendo golpes envolvendo os aplicativos em questão e quase sempre a história é a mesma: um carro desconhecido ver alguém parado na rua com um celular na mão, logo, imagina que ela está esperando por algum motorista de aplicativo e vai até a vítima se passando pelo motorista e induz ela entrar no veículo.

Isso pode ser bastante arriscado pois ninguém sabe a intenção do condutor. Portanto, confira algumas dicas para evitar episódios assim:

  • Não espere na rua: apenas se for de extrema urgência, caso contrário, fique dentro de algum ambiente fechado, desse modo, quando o veículo chegar e buzinar, há como ter certeza que de fato trata-se do motorista;
  • Confira a placa do veículo: embora muita das vezes a pressa atrapalha, mas sempre antes de entrar no veículo, confira qual a placa e o modelo, após isso, confira se bate com as informações fornecidas no aplicativo;
  • Pergunte o nome do motorista: por fim, sempre pergunte o nome do motorista ao entrar no veículo e confira se é o mesmo nome que aparece no aplicativo, além disso, verifique se ele de fato está com o aplicativo aberto. 

Então, seguindo todos esses passos que foram citados, as chances de cair em algum golpe são bem menores. 

Vale a pena trabalhar com Uber em 2023?

Com o advento da tecnologia no Brasil, ficou comum o uso de aplicativos de mobilidade urbana, como Uber e 99, onde os usuários solicitam corridas e motoristas cadastrados nos aplicativos vão até o local e realizam o serviço. Mas o que antes era apenas uma renda extra, hoje, se tornou a renda principal de vários brasileiros. Contudo, será que ainda vale a pena?

A resposta é: depende. Isso vai variar a depender de vários fatores, como:

  • Região;
  • Se o veículo está quitado;
  • Quantidade de horas disponível para rodar.

Portanto, antes de ingressar na jornada, é preciso estudar bem o território para ver se vale a pena trabalhar como motorista de aplicativo ou não. A depender da localização, se o carro ainda não for quitado, acaba não compensando.

A diária de um motorista gira em torno de R$ 100, para ele, entretanto, para tirar os cursos com combustível e parcela do veículo, pelo menos, é necessário conseguir R$ 300 por dia. E para alcançar a marca, é preciso que o condutor rode por pelo menos umas 8 horas diárias. 

Portanto, a resposta para saber se compensa ou não é bastante particular, cada motorista deve analisar suas condições e decidir se investe na área ou não.