China chega na FRENTE e determina regras para IA

Falar sobre regras para IA tem se tornado algo cada vez mais comum, conforme essa tecnologia impressionante avança em todo o mundo.

Inclusive, ela já está influenciando diversas áreas de nossas vidas, como a realização de pesquisas diversas e a facilitação de atividades no trabalho por meio do ChatGPT, por exemplo, não sendo à toa, inclusive, que também tenha surgido o debate a respeito de as máquinas terem potencial para substituir os humanos nas empresas um dia.

Bem… Independentemente do rumo que as coisas estejam tomando, de fato é importante falar sobre regras. E, nesse quesito, o mercado chinês já saiu na frente, conforme pode ser notado por meio da leitura dos tópicos a seguir.

China chega na FRENTE e determina regras para IA
Há alguns anos a China vem se preocupando com a criação de regras para IA | Imagem: Andy Kelly / unsplash.com

Não é de hoje que a China se preocupa com regras para IA

Os avanços tecnológicos que têm acontecido principalmente na área da IA (Inteligência Artificial) têm criado desafios e preocupações no mundo todo, já há alguns anos.

Inclusive a China, que compreende todas as implicações e a imensa importância dessa tecnologia, em 2017 estabeleceu um verdadeiro plano de desenvolvimento voltado para a necessidade de existir uma lei abrangente, focada em regular todas as pesquisas e todo o desenvolvimento, além do uso, claro, da Inteligência Artificial.

Citados no jornal Global Times, alguns especialistas frisaram a urgência de existirem regras para IA, considerando que o setor tem se desenvolvido em um ritmo sem precedentes.

Ocorre que a Inteligência Artificial já está presente em muitos campos, mostrando que possui um grande potencial e uma imensa capacidade de transformação. Porém, sua rápida disseminação também é fonte de muitas preocupações, principalmente no que diz respeito a assuntos como responsabilidade, ética e segurança.

Logo, a criação de regras para IA e de uma lei que de fato a regulamente surge como uma espécie de resposta prudente para todos esses desafios, buscando estabelecer um arcabouço ético e legal, que guie o uso e o desenvolvimento dessa tecnologia.

Aliás: que guie esse uso e esse desenvolvimento tendo como foco o objetivo de formar políticas, leis sólidas e regulamentos (entre outras coisas) que permitam que a segurança e o controle da Inteligência Artificial possam sempre ser avaliados.

Trata-se de algo fundamental para que essa tecnologia seja sempre usada da forma mais responsável, beneficiando toda a sociedade.

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Mais decisões adotadas da China

A ideia é que as medidas propostas sejam alcançadas até o ano de 2025, sendo que, segundo os próprios envolvidos, a tecnologia deve ser considerada como algo muito importante, que leve a modernização e a transformação para o país.

A Administração do Ciberespaço da China há poucos meses determinou outro ponto essencial: todos os textos que forem desenvolvidos não podem se opor ao poder do Estado, de modo que não promovam o ódio e nem mesmo gerem algum tipo de divisão no território chinês.

As medidas criadas pelo governo Chinês impedem, também, que as empresas criem IAs que transformem seus usuários em verdadeiros dependentes.

Por fim, foi criado um comitê para atender ideias e exigências do governo local, para que as questões éticas voltadas para a Inteligência Artificial sejam controladas.

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