Novo exame de sangue consegue PREVER Alzheimer em pacientes

Não é de hoje que os brasileiros conhecem o Alzheimer. Uma doença degenerativa que compromete a memória. Pesquisadores estão tentando encontrar uma maneira de prever a doença através de um simples exame de sangue. Logo após alguns estudos, os pesquisadores acreditam ter encontrado uma possível condição que remete à doença. Não faz muito tempo que os cientistas comprovaram que o acúmulo de amiloide no cérebro esteja relacionado ao Alzheimer. Entretanto, ainda há muito a se saber sobre isso. Entenda o porquê!

Cientistas
Novo exame de sangue consegue prever alzheimer | Image by Michal Jarmoluk from Pixabay

Alzheimer pode ser prevista por exame de sangue?

A doença atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo inteiro. Após muitas pesquisas os cientistas encontraram uma possível causa diretamente no sangue dos pacientes, podendo ser verificado a partir de um exame de rotina.

Entretanto, voltado ao tópico anterior: não é de hoje que os cientistas correlacionam o Alzheimer com o acúmulo de placas amiloides no cérebro. O grande porém disso tudo, é que não se sabe ao certo se este acúmulo é a causa ou apenas um dos sintomas da doença.

O que reforça ainda mais essa questão é que muitas pessoas que apresentam acúmulo de amiloide no cérebros nunca sequer desenvolveram quadros iniciais da doença. Um novo estudo abriu margens para este pensamento. Ao indicar que alguns dos pacientes que desenvolveram as placas no cérebro, também tiveram alterações sanguíneas.

Isto é: indicadores na corrente sanguínea que podem ser correlacionadas com à doença. Estes indicadores no sangue avisam quando as células astócitos estão ativas. Esta célula faz parte do grupo das células imunológicas.

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Detalhes sobre o estudo

Essas células possuem uma forma semelhante a uma estrela e possuem um papel muito importante no fornecimento de oxigênio e nutrientes ao cérebro. Além disso, é a responsável por proteger a região contra possíveis patógenos. Com essa informação, os cientistas podem afirmar que isso coloca as células imunológicas no centro.

Isto é, sendo um dos responsáveis pela progressão ou não do Alzheimer. Os estudos foram realizados com mais de 1.000 idosos. Alguns totalmente saudáveis e outros com aglomerados de amiloides no cérebro. E o resultado da pesquisa surpreendeu a todos.

Porque apenas os idosos que tinham uma combinação entre o acúmulo das placas e os marcadores no sangue tiveram uma progressão sintomática da doença posteriormente.

Portanto, por mais que não seja a cura. Mas é um sinal de sintomas que apontam para a doença. Sendo então a triagem perfeita para prever os possíveis pacientes que terão mais chances de possuir a doença futuramente. A pesquisa foi descrita como uma descoberta crítica. A fim de a partir daí ser criado medicamentos com a finalidade de interromper a progressão da doença.