O que o PIX tem a ver com o cartão de crédito? Entenda a mudança

Boa notícia! O Pix está na vida dos brasileiros há bastante tempo e neste ano de 2023 ele veio com uma grande novidade que irá agradar a muitos. Isto é, agora será possível realizar pagamentos via Pix através do cartão de crédito. A medida já estava disponível em algumas instituições financeiras, como é o caso do Banco Inter e Nubank – entretanto, agora foi oficializado pelo Banco Central.

Pix no cartão de crédito

Portanto, funciona como uma espécie de empréstimo no cartão de crédito. O valor pode ser parcelado em até 12 vezes (por enquanto) e possui uma taxa de juros um pouco elevada. Entretanto, é recomendado para pessoas que precisam urgentemente do dinheiro.

Desse modo, o Pix será realizado de acordo com o limite do cartão de crédito do consumidor. E então, dividido em 12 meses. Significando que nas próximas faturas o valor “emprestado” será pago mediante o valor + juros aplicados.

É uma modalidade que irá acabar dando um fim nas instituições financeiras que fazem empréstimo usando o cartão de crédito – mediante uma alta taxa de juros.

Algumas instituições bancárias cobram até mesmo o IOF, entretanto, o custo-benefício pode ser válido para algumas pessoas. Lembrando que é necessário ter uma conta bancária válida e com limite ativo do cartão de crédito.

Taxas são atrativas

As taxas são atrativas para alguns consumidores, porque acabam sendo inferiores a outras modalidades – como por exemplo, empréstimo pessoal. Algumas instituições de crédito oferecem empréstimo pessoal com taxas de até 10% ao mês – valor bastante elevado.

Portanto, instituições digitais estão oferecendo o empréstimo com condições mais atrativas: com taxas que começam em 3,49% a 9,9% ao mês. De acordo com o perfil do consumidor e instituição bancária.

  • Nubank: taxas de até 4,99% mensais;
  • BV: Taxa + Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF);
  • PicPay: taxas de 4,99% por operação + 4,99% por parcela;
  • Digio: 9,9% ao mês.

Portanto, as taxas estão sendo moldadas de acordo com os clientes. Para alguns é uma mão na roda – para outros, um verdadeiro pesadelo em razão do seu valor. Ademais, as modalidades seguem em construção e com o aval do Banco Central hão de crescer mais ainda. É válido lembrar que nenhuma taxa é cobrada para a liberação do valor – apenas as taxas adicionais e mensais que são cobradas pelo próprio banco.

Não caia em golpes! Somente as instituições financeiras podem parcelar os repasses – jamais entregue o seu cartão de crédito para uma outra pessoa realizar o parcelamento – caso contrário, o cartão poderá ser usado para fins ilícitos e com isso gerar faturas indevidas e prejuízos para o consumidor.