O que é ASSÉDIO MORAL no trabalho? Entenda qual é o limite da “brincadeira”

Entender o que de fato é caracterizado assédio moral no trabalho sempre foi importante. E, atualmente, é um assunto que deve estar ainda mais em pauta, uma vez que os trabalhadores podem contar com diversos meios de expor as situações às quais estão submetidos e, assim, evitar as consequências desse tipo de contexto, que tendem a ser as piores possíveis.

Ocorre que, ao sofrer assédio moral no ambiente de trabalho, qualquer pessoa pode passar a se estressar com mais facilidade, ter crises inesperadas de choro, buscar isolamento dos colegas e até mesmo desenvolver quadros de ansiedade ou depressão.

Há, ainda, os casos mais graves, nos quais o que para muitas pessoas é visto somente como uma brincadeira inocente chega a levar o indivíduo a tentar suicídio.

Ou seja: de fato, é um assunto de extrema importância. E, para começar a compreendê-lo ainda mais, nada melhor do que saber do que realmente se trata esse tipo de assédio.

O que é ASSÉDIO MORAL no trabalho Entenda qual é o limite da “brincadeira”
O assédio moral no trabalho deve ser combatido | Imagem: Icons8 Team / unsplash.com

Exemplos de assédio moral no trabalho

Para muitas pessoas, o assédio moral no trabalho (e em qualquer outro local), não passa de brincadeiras inocentes que o indivíduo não recebe muito bem.

Mas, não: simplesmente não se trata de uma brincadeira, mas sim de atitudes e iniciativas que tendem a abalar consideravelmente uma pessoa, moralmente e mentalmente.

Alguns exemplos de assédio moral incluem:

  • Ameaçar constantemente o colaborador;
  • Punir o colaborador de forma injusta;
  • Dar ao colaborador apelidos que buscam rebaixá-lo de alguma forma;
  • Xingar o colaborador, ou mesmo agredi-lo verbalmente;
  • Adotar atitudes que levem o colaborador a pedir demissão.

Nesse último caso, especificamente, o contratante pode retirar equipamentos necessários para a execução das tarefas, impor metas que sabe que o colaborador não conseguirá alcançar, ou mesmo alterar a jornada de trabalho, de modo a deixá-la mais exaustiva.

Em todos esses casos, e muitos outros, a estafa física e mental se torna presente, principalmente quando os acontecimentos são repetitivos.

E, não há dúvidas: o trabalhador de fato estará sendo vítima de assédio moral no trabalho.

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O que o trabalhador pode (e deve) fazer nesses casos

Toda e qualquer pessoa que estiver sendo vítima de assédio moral no local em que trabalhava deve, antes de tudo, reunir todas as provas que conseguir, o que inclui áudios, e-mails e até mesmo o testemunho de colegas que estejam sendo testemunhas do ocorrido.

É preciso, ainda, procurar o departamento responsável dentro da própria empresa, como o Recursos Humanos, para expor o que está acontecendo, bem como fazer a mesma exposição ao superior do assediador em questão, solicitando que medidas sejam tomadas.

É comum que muitas empresas tenham políticas a respeito de assédio moral no trabalho e busquem agir em favor da vítima. Porém, se não for o caso, e se nada for feito, é possível também recorrer ao sindicato e ao Ministério Público de Trabalho.

Uma vez feitas as denúncias, até mesmo uma ação judicial pode ser adotada, se necessário.

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