Novo Bolsa Família pode pagar mais de R$ 1050 para as famílias em 2023

Os brasileiros que têm direito ao recebimento do Bolsa Família já começaram a receber as parcelas de R$ 600 nesta quarta-feira (18). No entanto, a partir de março, para milhões de família o valor será ainda maior e pode facilmente pagar R$ 900 ou até R$ 1050 a mais.

Bônus do Bolsa Família pode pagar mais de R$ 1.000 para as famílias beneficiáNoticiadamanha.com.br.
Bônus do Bolsa Família pode pagar mais de R$ 1.000 para as famílias beneficiáNoticiadamanha.com.br.

Bônus do Bolsa família pode chegar a mais de R$ 1050

Isso acontece porque o futuro presidente de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva, já garantiu que vai pagar R$ 150, além dos R$ 600, para cada criança menor de 6 anos que houver na residência. De acordo com o governo, o valor adicional começará a ser pago em março.

Vale destacar que, segundo um dos últimos levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média de filhos por mulher é de 1,94, no Brasil. No entanto, em alguns estados essa média é maior do que 2.

Se pensarmos que, geralmente, a diferença de idade costuma girar em torno de 2 ou 3 anos. Facilmente, muitas famílias receberão um acréscimo de R$ 300 no valor do benefício.

Sendo assim, o Bolsa Família deve ficar desta forma a partir de março:

  • Famílias sem filhos com menos de 6 anos: R$ 600
  • Famílias com 1 criança menor de 6 anos: R$ 750;
  • Família com 2 crianças menores de 6 anos: R$ R$ 900;
  • Famílias com 3 crianças menores de 6 anos: R$ 1.050;
  • Famílias com 4 crianças menores de 6 anos: R$ 1.200;
  • Famílias com 5 crianças menores de 6 anos: R$ 1350; e assim por diante.

Novos benefício em 2023? entenda

O ano de 2023 será marcada por um orçamento curto e apertado para o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, alguns analistas especulam que ele pode sofrer para conseguir manter as promessas que fez durante campanha e depois de eleito. Essas promessas se referem ao pagamento de vários benefícios sociais à população, além da erradicação da fome e outros temas.

As incertezas a respeito da efetividade do programa de governo se devem, especialmente, aos poucos recursos que existem para garantir um orçamento maior. No entanto, a PEC de transição foi aprovada já garante um ano um pouco mais folgado do que se esperava. O Bolsa Família é apenas um dos auxílios que devem marcar a nova gestão do petista.

Mesmo assim, existem pontos que merecem atenção por parte dos agentes públicos que compõem os ministérios de Lula. Para ter uma dimensão precisa da realidade, compensa relembrar algumas das principais promessas de campanha.

O que Lula prometeu fazer em sua campanha?

  • 1 – Manter o benefício do Auxílio Brasil no Bolsa Família de R$ 600 e oferecer mais benefícios com acréscimo de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade;
  • 2 – Valorizar o salário-mínimo acima da inflação;
  • 3 – Reestruturar o programa Minha Casa Minha Vida com ampliação no atendimento;
  • 4 – Aumentar o salário de aposentados do INSS;
  • 5 – Ampliar a rede de internet nas escolas públicas brasileiras;
  • 6 – Aumentar os recursos para merenda escolar;
  • 7 – Ampliar programa de ajuda para quitação de dívidas chamado Desenrola Brasil.

Além dos benefícios citados acima, o governo prometeu gerar mais empregos e investir em infraestrutura nacional para segurança, meio ambiente, inclusão e economia.

Veja o que mais pode sair do papel a partir deste ano:

O maior entrave político de Lula seria se a PEC de Transição não vingasse no Poder Legislativo, o que não deve acontecer. Afinal, ela já foi aprovada pela Câmara com poucas alterações e mantendo o pagamento dos principais benefícios, como o Bolsa Família de R$ 600.

No entanto, os analistas veem que melhoras significativas só poderão ocorrer a partir de 2024, já que o orçamento para o próximo ano continua curto e engessado. Além disso, há sempre o grande desafio de conseguir investir em recursos públicos sem aumentar a inflação.

Controlar o preço dos alimentos deve ser uma das tarefas mais complicadas que o próximo governo terá pela frente. De modo geral, as manifestações desde o fim das eleições têm diminuído de tamanho e intensidade e não devem representar um obstáculo.