INSS: novo teto aumenta e vai para R$ 7.507,49; confira o piso

O atual governo brasileiro, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou as regras para o reajuste das aposentadorias e pensões do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) de 2023. A novidade foi dada ainda nesta semana, na última quarta-feira (11). Dentro das novas regras ficou estabelecido o teto de pagamentos no valor de R$ 7.507,49, representando um aumento de R$ 420,27.

Da mesma forma que o teto, o piso dos benefícios também foi estipulado e está na casa dos R$ 1.302. Esse valor representa um aumento de R$ 90, o qual segue a tabela fixada ainda nos últimos momentos do governo anterior de Jair Bolsonaro, cujo reajuste seria de 7,43%.

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Imagem: Jeane de Oliveira/ Noticiadamanha.com.br

Depósitos do INSS começam no dia 25 de janeiro e vão até 7 de fevereiro

Segundo as informações do governo, para as pessoas que recebem quantias referentes a um salário-mínimo, os depósitos terão início no dia 25 de janeiro e vão até 7 de fevereiro, conforme cronograma de pagamentos por número de identificação social. Enquanto isso, as pessoas que ganham mais do que o piso, devem receber os valores a partir do dia 1º de fevereiro.

A portaria com todas as informações foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e conta com a assinatura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

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Por que não aumentou para R$ 1.320?

Ainda no final do mês de dezembro, a equipe do governo Lula propôs e prometeu um valor de R$ 1.320 para o pagamento do piso salarial. Inclusive, esse montante foi prometido com a condição da PEC da Transição ser aprovado, o que aconteceu dentro do Congresso. O valor está previsto no orçamento, mas ainda há dúvidas sobre a possibilidade de conseguir pagar.

Reajustes gradativos para quem começou a receber do INSS ainda ao longo de 2022

Outro ponto importante se refere aos beneficiários do INSS que começaram a receber a aposentadoria ou pensão durante o ano de 2022. Neste caso, o reajuste percentual depende do início dos recebimentos.

Confira a relação abaixo:

Fevereiro de 2022: 5,23%;

Março de 2022: 4,19%;

Abril de 2022: 2,43%;

Maio de 2022: 1,38%;

Junho de 2022: 0,93%;

Julho de 2022: 0,30%;

Agosto de 2022: 0,91%;

Setembro de 2022: 1,22%;

Outubro de 2022: 1,55%;

Novembro de 2022: 1,07%;

Dezembro de 2022: 0,69%.

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