Novo reajuste da GASOLINA; combustível ficou mais caro?

Uma pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) revelou um aumento no preço da gasolina pela terceira semana consecutiva.

O preço médio por litro subiu cerca de 0,6%, atingindo R$ 4,91. O preço máximo de revenda encontrado pela ANP foi de R$7,34 por litro e o mais baixo, R$3,49. O preço do diesel S10, entretanto, caiu para uma média de R$6,68, com o preço mais alto atingindo R$8,49 e o mais baixo, R$5,96 por litro.

A sequência de aumentos veio 15 semanas após a redução, provocada pelos cortes de impostos federais e estaduais no final de junho e após as reduções de preços nas refinarias da Petrobras. A empresa estatal havia se atrasado em passar o aumento dos preços internacionais para os preços domésticos para não gerar fatores negativos no meio das eleições.

Novo reajuste da GASOLINA; combustível ficou mais caro / Imagem: Jeane de Oliveira – noticiadamanha.com.br

Postos em Porto Alegre já se encontram vendendo o litro a mais de R$ 5

Os motoristas de Porto Alegre já estão encontrando postos de gasolina que vendem gasolina comum a mais de R$5. Pelo menos desde agosto, o litro de gasolina comum não excedeu este preço.

Naquele mês, os postos da Região Metropolitana começaram a vender gasolina a R$ 4. Na quinta-feira (3), dois estabelecimentos na Avenida Assis Brasil venderam o mesmo preço para os litros regulares e premium: R$ 5.09.

Em outros locais visitados pela GZH, os valores estão próximos a R$ 5. A maioria dos locais tem gasolina comum entre R$ 4,89 e R$ 4,99, com aditivos que chegam a R$ 5,19.

Nos últimos dias, o reajuste observado pelos consumidores na capital ultrapassou R$ 0,40. Gerentes de estabelecimentos ouvidos pela GZH alegam que o aumento ocorreu por uma mudança no preço cobrado pelo distribuidor.

O preço mais baixo encontrado pelo relatório foi em uma estação na Avenida do Forte: R$ 4,69 para o combustível comum.

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Você sabe quem é a ANP?

A Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural foi criada em agosto de 1997 pela lei 9478, popularmente conhecida como Lei do Petróleo, que extinguiu o monopólio da Petrobras, e implementada pelo Decreto 2455, em 14 de janeiro de 1998.

A partir de sua criação, a agência tornou-se responsável pelas regras e resoluções para a exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil.

Além do petróleo, a ANP também regulamenta as atividades das indústrias de gás natural e biocombustíveis no Brasil, e está vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Além disso, a ANP também trabalha na formação profissional dos envolvidos no setor, promove licitações e assina contratos em nome da União, promove estudos geológicos e geofísicos, calcula o valor dos royalties, autoriza as atividades das indústrias e inspeciona para verificar se tudo está dentro do padrão exigido. Também realiza atividades para estimular a indústria nacional, responsabilidade ambiental, segurança operacional e pesquisa e desenvolvimento.

A agência também mantém o Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP), no qual são publicados dados sobre as indústrias de petróleo, biocombustíveis e gás natural, tais como a produção nacional e o preço médio de venda do combustível semanalmente.

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